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A chave para a faculdade

Por Da Redação
19 set 2009, 10h32

Quatro milhões e meio dos 5 milhões de jovens brasileiros que vão tentar garantir uma vaga na universidade neste ano vivem as angústias típicas de um momento decisivo – e mais uma: eles compõem o primeiro grupo de estudantes que fará o novo Enem, prova recém-criada pelo Ministério da Educação com o objetivo de substituir o velho vestibular. A mudança estreia em 23 das 55 universidades federais do país e em mais 500 faculdades particulares. Outras 500 instituições, entre elas USP e Unicamp, também vão adotar o Enem, mas apenas como parte de seu processo seletivo.

A expectativa do MEC é que, até 2012, todas as federais abandonem seu concurso. Desde 1911, quando surgiu o primeiro vestibular no Brasil, não se via uma transformação tão radical – e ela é um avanço em pelo menos dois aspectos. O primeiro diz respeito ao conteúdo da prova. Enquanto o velho vestibular exige do aluno a memorização de uma quantidade colossal de fórmulas, datas e nomes, o novo exame procura aferir, basicamente, a capacidade de raciocínio em questões que combinam as várias áreas do conhecimento e traduzem a vida real – uma evolução inquestionável.

O outro se refere à implantação do sistema unificado de prova. O exame será o mesmo em todas as faculdades em que for adotado. Isso significa que, com uma única nota, o aluno terá agora em mãos um passaporte de entrada para centenas de universidades em todo o país.

A apenas duas semanas do exame, muitos estudantes ainda têm dúvidas básicas sobre o que e como estudar. O MEC divulgou as linhas gerais da prova e um simulado que dá uma ideia de como as matérias vão ser cobradas. Mas gente como Anna Carolina Cipparrone, 17 anos, e seus colegas do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, sente falta de detalhes sobre o que vai cair na prova e de referências teóricas em que basear o estudo: “É um momento de profunda ansiedade”, resume. Para ela e os outros quase 5 milhões de jovens às vésperas do novo Enem, as dicas a seguir, dadas pelos próprios profissionais do Inep, órgão do MEC responsável pela elaboração do exame, podem ser de grande valor.

1. Inteirar-se de todos os fatos mais relevantes do noticiário recente – no Brasil e no mundo.

Como 100% das questões da prova serão contextualizadas, há chance de que elas girem em torno de assuntos tais como a crise financeira mundial ou a gripe A. Não se exigirá de ninguém que tenha na cabeça os detalhes sobre cada tema, mas, sim, seu significado e suas consequências. Para otimizar o tempo, é bom lembrar que o Enem está pronto desde a primeira semana de agosto – o que significa que nada do que aconteceu depois disso aparecerá no exame.

2. Dispensar a memorização de fórmulas.

Exceto aquelas bem simples – como, por exemplo, a que define a área de um cubo -, todas as fórmulas mais complexas virão junto da pergunta em que deverão ser aplicadas.

3. Escolher temas atuais e treinar escrever sobre eles.

Mas não sem ter em mente duas características a que os examinadores da redação vão prestar especial atenção na hora de corrigi-la: o texto deve apresentar a ideia central logo de saída e fazer uma defesa clara e coerente dela até o fim – evitando os ilogismos ao máximo. Quem for além e ainda conseguir oferecer uma solução para o assunto em questão ganhará pontos. Vale a pena investir tempo nesse exercício.

4. Não perder tempo com disciplinas que foram excluídas do novo Enem.

O exame tem 10% menos conteúdo do que um vestibular tradicional (e a tendência é que encolha ainda mais no ano que vem). O Inep informa que ficaram de fora da prova de matemática, por exemplo, temas como números complexos, matrizes e determinantes. Em português, não entram gramática, funções morfossintáticas nem história literária. Das ciências da natureza, foram excluídos assuntos como hidrodinâmica, leis de Kirchoff e introdução à física moderna.

Leia a reportagem completa em VEJA desta semana (na íntegra somente para assinantes).

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