Após saída de Serra, fila de políticos por foro é vista da lua
Fila de políticos precisando de foro privilegiado em frente ao Planalto pode ser vista da Lua
O chanceler José Serra pediu demissão na noite de ontem do cargo de ministro das Relações Exteriores. Imediatamente, uma fila de políticos que sabem que serão citados nas delações da Odebrecht e que precisam de foro privilegiado começou a se formar diante do palácio do Planalto. Hoje pela manhã, ela já podia ser observada da Lua, afirmou a Nasa em comunicado. “Tem até político que já é ministro querendo ver se assume duas pastas por precaução”, disse um segurança do Planalto.
O pedido de demissão de Serra pegou a todos de surpresa, uma vez que o fato de que ele não andava com uma aparência boa não é novidade há pelo menos 40 anos. Serra alegou problemas de saúde e pessoas próximas dizem que o ex-ministro tem problemas nas costas. Outras fontes, no entanto, afirmam que o problema de saúde de Serra seria outro: ele teria tido um ataque fulminante de noção do ridículo. “Ele acordou um dia e percebeu que fazia parte do governo Temer. Esses ataques de noção são uma condição rara em políticos e exigem cuidados”, disse um amigo.
Como em política nunca há certeza total das motivações de um ato, uma terceira explicação circula nos bastidores: Serra não teria suportado que mais uma rede social do Facebook, o WhatsApp, tenha se tornado uma imitação do Snapchat. “Ele disse que, como chanceler, não seguraria a onda e que iria a São Francisco falar umas verdades com o Zuckerberg. Como todo brasileiro, ele se indignou com a possibilidade do grupo da família descobrir como mandar atualizações de status no estilo snapchat”, disse uma fonte.