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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonaro é um risco para as eleições, alerta a Human Rights em relatório

Em documento divulgado nesta quinta-feira, organização internacional diz que instituições precisam garantir que presidente não subverta a ordem democrática

Por Da Redação Atualizado em 13 jan 2022, 13h04 - Publicado em 13 jan 2022, 13h04

O presidente Jair Bolsonaro representa um risco ao processo eleitoral brasileiro e seus movimentos devem ser alvos de atenção por parte de instituições como o Supremo Tribunal Federal, a Justiça Eleitoral, o Congresso e o Ministério Público, aponta a ONG Human Rights Watch, uma das mais respeitas organizações de defesa dos direitos humanos do mundo, em relatório mundial publicado nesta quinta-feira, 13.

No documento, a entidade, criada em 1978 e sediada em Nova York, afirma que Bolsonaro sempre procurou desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, alegando fraude sem nenhuma evidência, e lembra que ele tentou restabelecer o voto impresso por desconfiar da urna eletrônica, em emenda constitucional apresentada por aliados e rejeitada pelo Congresso.

“Bolsonaro tentou enfraquecer os pilares da democracia, atacando o Judiciário e repetindo alegações infundadas de fraude eleitoral”, disse Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil. “Com a proximidade das eleições presidenciais de outubro, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral, o Ministério Público Federal, o Congresso e outras instituições democráticas devem permanecer vigilantes e resistir a qualquer tentativa do presidente Bolsonaro de negar aos brasileiros o direito de eleger seus líderes”, completou.

Após ter dado uma trégua nos ataques à urna eletrônica depois dos atos antidemocráticos protagonizados pelo bolsonarismo no dia 7 de Setembro, Bolsonaro voltou à carga contra o sistema eleitoral brasileiro no último dia 5 de janeiro, ao conceder entrevista no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de onde havia obtido alta de uma internação para tratar de uma obstrução intestinal.

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“A Defesa (Ministério da Defesa) fez um questionamento sobre a fragilidade da urna eletrônica e estamos aguardando a resposta. Pode ser que nos convença de que estamos errados. Se estivermos certos, pode ter certeza que algo tem que ser mudado no TSE. E não vai ser com bravatas de quem quer que seja no Brasil que nós vamos aceitar o que querem impor à nossa população”, afirmou.

Outras críticas

No relatório, a entidade lista ainda o que considera uma série de desrespeitos aos direitos humanos praticados por Bolsonaro em seu governo, como a disseminação de informações falsas sobre vacinas contra a Covid-19, a retirada de direitos dos povos indígenas, os ataques à imprensa e o uso da Lei de Segurança Nacional para intimidar ao menos dezessete críticos de sua gestão.

Essa é a 32ª edição do Relatório Mundial da Human Rights Watch. Com 752 páginas (na versão em inglês), o documento analisa as práticas de direitos humanos em quase cem países.

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