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Última superlua do ano será nesta terça-feira.Saiba como observar

O fenômeno em que a Lua aparece maior e mais brilhante pode ser observado a partir das 19h30. Evento será acompanhado por uma chuva de meteoros

Por Da redação
Atualizado em 13 dez 2016, 18h42 - Publicado em 13 dez 2016, 11h55

Uma bela superlua, acompanhada de uma chuva de meteoros, deve iluminar os céus desta terça-feira. A Lua maior e mais brilhante deverá ser vista em todo o Brasil a partir do anoitecer, por volta das 19h30 – e vai ofuscar a maior parte dos meteoros das Geminídeas, que atingem seu auge também nesta noite. A recomendação dos astrônomos é observar a Lua quando ela desponta no céu, para aproveitar uma “ilusão de ótica” que a faz parecer maior.

“Quando a Lua surge no horizonte conseguimos compará-la a prédios, árvores ou acidentes geográficos, que a fazem parecer bem maior”, explica Rundsthen Nader, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e astrônomo do Observatório do Valongo, da UFRJ. “Para observar a superlua não é preciso usar nenhum instrumento, como binóculos ou lunetas, e um céu limpo e bem escuro ajuda na visualização.”

A superlua ocorre quando o perigeu lunar – ponto da órbita em que o satélite está mais perto da Terra – coincide com a fase cheia da Lua. Desta vez, ela não estará tão próxima como em 14 de novembro, quando a distância entre a Lua e a Terra foi a menor em 70 anos. Na noite desta terça-feira, a distância média de 384.000 quilômetros entre o satélite e nosso planeta será reduzida para 365.825 quilômetros. Em noites com céu claro, essa pequena diferença pode fazer a Lua pode parecer até 14% maior e até 30% mais brilhante.

O termo ‘superlua’ não é científico. A ideia foi de Richard Nolle, um americano astrólogo, que deu o nome ao evento em 1979. Ele uniu duas das principais do ciclo lunar: o ponto da órbita em que o satélite está mais perto da Terra (perigeu lunar) e a Lua cheia (fase em que a Lua, a Terra e o Sol estão alinhados e a toda a face lunar iluminada está virada para o nosso planeta). Nolle determinou, arbitrariamente, que a Lua cheia será “super” quando a fase ocorre a uma distância de pelo menos 90% do perigeu.

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A superlua para os astrônomos é chamada de Sizígia no perigeu. Do grego, syzigía significa “união, conjunção”. Na astronomia, o termo é usado para descrever o alinhamento de três corpos celestes em uma linha reta.

Chuva de meteoros

Além da superlua, a chuva de meteoros Geminídeas poderá ser vista na noite de terça para quarta-feira. Uma das maiores chuvas de meteoros anuais, que promete até 120 “estrelas cadentes” por hora, ela não deve ser tão intensa neste ano, pois a luminosidade da Lua vai atrapalhar o evento. Para melhor acompanhar as chuvas de meteoros, um céu bem escuro, livre de poluição luminosa e atmosférica, é condição essencial –  e como a Lua estará muito brilhante ela deve competir com os meteoros.

Segundo os astrônomos, quem quiser ver o fenômeno deve aguardar até por volta de uma hora antes do nascer do Sol, horário em que a Lua estará desaparecendo no céu e os meteoros estarão mais iluminados.

Durante a chuva de meteoros, pequenos pontos brilhantes parecem despencar do céu, razão por que são conhecidos como “estrelas cadentes”. O evento é o resultado da combustão das partículas deixadas por resquícios de cometas que atingem a atmosfera terrestre, o que permite ver no céu a sua trajetória iluminada, por alguns instantes.

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