Confira as melhores fotos tiradas em dez anos de exploração de Marte

As imagens foram feitas pelas sondas Spirit e Opportunity, que pousaram no planeta em 2004

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h15 - Publicado em 14 jan 2014, 16h03

<p>Panorama de dunas de areia em Marte</p> — **1/8**
Panorama de dunas de areia em Marte
*(NASA/JPL-Caltech/Cornell University/VEJA/VEJA)*

<p>Imagem do solo marciano com cores trocadas para destacar o desgaste das rochas, em uma região conhecida como "Home Plate"</p> — **2/8**
Imagem do solo marciano com cores trocadas para destacar o desgaste das rochas, em uma região conhecida como "Home Plate"
*(NASA/JPL-Caltech/Cornell University/VEJA/VEJA)*

<p>Pôr do sol em Marte, fotografado da cratera Gusev </p> — **3/8**
Pôr do sol em Marte, fotografado da cratera Gusev
*(NASA/VEJA/VEJA)*

<p>Close de pedras esféricas na superfície de Marte, capturado por Opportunity</p> — **4/8**
Close de pedras esféricas na superfície de Marte, capturado por Opportunity
*(NASA/VEJA/VEJA)*

<p>A imensidão vazia de Marte, fotografada por Opportunity durante um mês em que esteve preso na areia do planeta</p> — **5/8**
A imensidão vazia de Marte, fotografada por Opportunity durante um mês em que esteve preso na areia do planeta
*(NASA/VEJA/VEJA)*

<p>Pequenas rochas esféricas ricas em hematita, fotografadas por Opportunity</p> — **6/8**
Pequenas rochas esféricas ricas em hematita, fotografadas por Opportunity
*(NASA/VEJA/VEJA)*

<p>Esferas de hematita presas em camadas de sedimentos finos em uma rocha mostram que as duas estruturas se formaram em momentos diferentes</p> — **7/8**
Esferas de hematita presas em camadas de sedimentos finos em uma rocha mostram que as duas estruturas se formaram em momentos diferentes
*(NASA/VEJA/VEJA)*

<p>Imagem do "El Dorado Dune Field", montada com fotografias tiradas durante vários dias pelo robô Spirit</p> — **8/8**
Imagem do "El Dorado Dune Field", montada com fotografias tiradas durante vários dias pelo robô Spirit
*(NASA/VEJA/VEJA)*

As sondas robóticas Spirit e Opportunity chegavam a Marte há aproximadamente dez anos. Na época, a expectativa dos engenheiros da Nasa era de que elas percorressem o planeta vermelho por cerca de três meses – meta largamente superada.

A Spirit já havia excedido o tempo planejado em mais de vinte vezes quando ficou presa na areia fofa de Marte, em maio de 2009. Em janeiro do ano seguinte, depois de diversas tentativas de libertar o robô, a Nasa determinou que ele realizasse pesquisas do local em que estava, mas meses depois perdeu a comunicação com a base. Em 2011, a missão foi considerada encerrada.

Já a sonda Opportunity está em atividade desde 25 de janeiro de 2004, quando fez seu pouso sobre o planeta vermelho. O robô “sobreviveu” para ver a chegada do Curiosity, que completou um ano de exploração em agosto de 2013.

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Um dos principais objetivos das sondas era estudar amostras de solo e rochas que pudessem fornecer pistas sobre a presença de água em Marte. Ao longo de mais de seis anos de exploração, a Spirit percorreu 7,7 quilômetros na superfície do planeta, enquanto a Opportunity, com quase dez anos, já se deslocou por mais de 38 quilômetros.

Para celebrar os dez anos de Spirit e Opportunity, o Museu Nacional do Ar e Espaço, em Washington, nos Estados Unidos, criou uma exposição com as fotografias mais relevantes do ponto de vista científico e também mais impressionantes visualmente, dentre as centenas de milhares de imagens coletadas pelos dois robôs. “É uma mistura de fotos viagem – o tipo de foto que eu tirava quando era jovem, atravessando o país – com ciência”, disse o cientista John Grant, envolvido nas missões de exploração de Marte.