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STF quer que PF investigue responsáveis por ‘pixulecos’ de Lewandowski e Janot

Bonecos infláveis da manifestação do último dia 19 de junho em São Paulo foram classificados como “intolerável atentado à honra do chefe desse Poder"

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jul 2016, 18h17

O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu nesta quarta-feira à Polícia Federal que abra investigação para apurar os responsáveis por levar bonecos infláveis do presidente do STF Ricardo Lewandowski e do procurador-geral da República Rodrigo Janot em uma manifestação no último dia 19 de junho em São Paulo. Em ofício encaminhado ao diretor-geral da PF Leandro Daiello, o secretário de Segurança do Murilo Hetz informa que Carla Zambeli Salgado foi identificada como líder da manifestação em que os “pixulecos” foram exibidos e classifica a iniciativa como “nefasta campanha difamatória”. No protesto, os bonecos foram apelidados de “Petralowski” e “Enganô”.

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Para o STF, os bonecos de Lewandowski e Janot representam “grave ameaça à ordem pública e inaceitável atentado à credibilidade de uma das principais instituições que dão suporte ao Estado Democrático de Direito, qual seja, o Poder Judiciário, com o potencial de colocar em risco, sobretudo se foram reiteradas, o seu regular funcionamento”. Os pixulecos ficaram famosos ao retratarem como um presidiário o ex-presidente Lula em protestos de rua. Com a realização de mais manifestações contra escândalos de corrupção, também foram exibidos bonecos infláveis da presidente afastada Dilma Rousseff, do presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No ofício à PF, o Supremo argumenta que os “pixulecos” do presidente do STF e do procurador-geral são um “intolerável atentado à honra do chefe desse Poder e, em consequência, à própria dignidade da justiça brasileira, extrapolando em muito a liberdade de expressão que o texto constitucional garante a todos os cidadãos, quanto mais não seja, por consubstanciarem em tese incitação à prática de crimes e à insubordinação em face de duas das mais altas autoridades do país”.

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