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‘Museu não vai ser do Lula’, alega ministra

Por Da Redação
14 abr 2012, 11h35

Por Bruno Boghossian

São Paulo – A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT), negaram que a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será privilegiada nas exposições do Museu do Trabalho e do Trabalhador, que começa a ser construído no município na próxima semana. A obra será financiada com R$ 14,4 milhões do governo federal e R$ 3,6 milhões da prefeitura de São Bernardo – cidade onde ele iniciou a carreira política.

A partir do ano que vem, o museu deve receber imagens, objetos e instalações que lembram a história dos trabalhadores, incluindo as greves comandadas pelo ex-presidente nas décadas de 1970 e 1980.

A ministra Ana de Hollanda afirma que o museu não será vinculado ao PT, apesar de a defesa dos trabalhadores ser uma das principais bandeiras do partido. Ela afirma que o Ministério da Cultura não vai interferir no conteúdo das exposições.

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“O Lula faz parte da história dos trabalhadores e do movimento sindical. Agora, dentro do museu, não sou eu que vou decidir (o que será exposto). Há um trabalho museográfico que vai ser realizado por uma equipe”, afirmou a ministra.

Ana disse que o Ministério da Cultura será apenas parceiro na construção e que o novo espaço terá o apoio técnico do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), ligado à sua pasta. “É obrigação da União fazer essa parceria. Para que serviria o Ministério da Cultura se não para apoiar museus?”, questionou.

�Preconceito�

Aliado e amigo de Lula, Luiz Marinho afirmou que o objetivo do museu é preservar a memória dos trabalhadores, sem guardar relação com partidos políticos. “(O museu) não é uma obra do PT. Eu acho que há um certo preconceito nessa visão”, disse. “Não é o museu do Lula nem dos metalúrgicos. É o museu do trabalho e da nossa cidade.” Em seu discurso, Marinho agradeceu à presidente Dilma Rousseff pela parceria para a realização da obra.

O projeto foi iniciado em 2010, quando Lula ainda era presidente e o ministro da Cultura era Juca Ferreira (então no PV). A primeira parcela de recursos só foi liberada agora. Os trabalhos começam na próxima semana e devem ser concluídos em um prazo entre dez meses e um ano.

A verba liberada não contempla a montagem das exposições. Esses recursos serão captados posteriormente e podem contar com patrocínio de empresas beneficiadas pela Lei Rouanet.

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Marinho negou que seu município seja privilegiado no repasse de verbas federais e disse que também recebe recursos do Estado, comandado pelo PSDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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