Manifestação em Vitória termina em confronto e vandalismo

Cerca de 300 pessoas protestaram contra a cobrança de pedágio entre Vila Velha e a capital; um grupo destruiu cancelas e depredou o palácio do governo

Por Da Redação
19 jul 2013, 15h35

**1/8** Manifestante com cabeça de estátua do Palácio Anchieta em Vitória *(Yuri Barichivich/Folhapress/VEJA)*

**2/8** Manifestantes e Polícia Militar entraram em confronto na manhã desta sexta-feira (19) em Vitória Espirito Santo após mais uma manhã de protestos contra a cobrança de pedágio em uma das pontes que liga a capital à cidade de Vila Velha *(Yuri Barichivich/Folhapress/VEJA)*

**3/8** Protesto aconteceu quatro dias após projeto que acabava com cobrança ser arquivado na assembleia *(Yuri Barichivich/Folhapress/VEJA)*

**4/8** Vândalos quebraram as janelas do Palácio Anchieta, sede do governo estadual *(Yuri Barichivich/Folhapress/VEJA)*

**5/8** A Polícia Militar precisou ser acionada para impedir as depredações *(Yuri Barichivich/Folhapress/VEJA)*

**6/8** Manifestantes mascarados fecharam as principais vias da capital capixaba *(Yuri Barichivich/Folhapress/VEJA)*

**7/8** Eles querem o fim da cobrança do pedágio na Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha *(Yuri Barichivich/Folhapress/VEJA)*

**8/8** Os protestos duraram até o meio desta tarde *(Reprodução TV Gazeta/Rede Globo/VEJA)*

Cerca de 300 manifestantes protestaram nesta sexta-feira em Vitória, no Espírito Santo, contra a cobrança de pedágio entre a cidade de Vila Velha e a capital capixaba. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), o ato “já virou vandalismo”.

A concentração do grupo começou por volta das 6h, em frente à Assembleia Legislativa. De lá, os manifestantes caminharam até a praça de pedágio, na Terceira Ponte, onde, segundo a SSP, destruíram cancelas. O grupo seguiu até o Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e houve confronto com a polícia. Alguns manifestantes quebraram janelas e portas do prédio e a PM reagiu com bombas de gás lacrimogêneo.

Até as 11h, ninguém foi preso e policiais acompanhavam o protesto para evitar mais depredações. Depois do confronto, o grupo seguiu até o Palácio da Fonte Grande, que abriga algumas secretarias do governo. Lá, novamente, algumas pessoas teriam depredado o edifício e jogado pedras contra a fachada.

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O protesto acontece quatro dias depois do projeto de decreto legislativo que poderia acabar com a cobrança do pedágio ser arquivado. A matéria, de autoria do deputado Euclério Sampaio (PDT), foi derrubada por dezesseis votos a onze. Sampaio declarou à radio CBN Vitória que vai estudar a realização de um plebiscito estadual sobre a cobrança. O contrato da concessionária Rodosol para exploração do pedágio passará por uma auditoria que deve terminar dentro de 90 dias. Durante esse período, por determinação da Justiça, o preço do pedágio foi reduzido de 1,90 real para 0,80 centavos. Os valores de motos e caminhões caíram para 0,40 centavos e 1,60 real respectivamente.

Para pressionar pela aprovação do projeto que acaba com o pedágio, manifestantes ocuparam a Assembleia por doze dias.

(Com Estadão Conteúdo)