Grupo defende a volta da monarquia na Av. Paulista
Para os neomonarquistas, apenas a figura de um rei seria capaz de superar as divergências partidárias do país
Por Da redação
26 mar 2017, 17h34
Entre as variadas pautas levantadas pelos manifestantes que foram às ruas na tarde deste domingo, estava o retorno da monarquia. No meio da Avenida Paulista, um pequeno grupo hasteou um bandeira da época imperial do Brasil em um poste de luz – defendendo o retorno ao modelo vigente entre 1822 e 1889 como solução para os problemas do país. Para os neomonarquistas, apenas a figura de um rei seria capaz de superar as divergências partidárias do Brasil.
A volta da coroa, porém, está longe de ser a principal reivindicação dos manifestantes reunidos na Paulista neste 26 de março. As três principais pautas do ato são a defesa da Operação Lava Jato, o fim do foro privilegiado e a rejeição ao voto em lista fechada nas próximas eleições.
VEJA Mercado
A divisão entre indicados de Lula e Bolsonaro no Copom e entrevista com Alexandre Schwartsman
As bolsa europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quinta-feira, 9. Agora é oficial: o Copom mudou a rota da política monetária brasileira. O comitê projetava na reunião passada um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic agora em maio. Não rolou. O Banco Central cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado e escancarou a divisão entre os membros do comitê. Os diretores e o presidente indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro são maioria e votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic. Os quatro indicados pelo governo Lula defenderam um corte maior de 0,5 ponto percentual. O comunicado do Copom diz que o cenário externo de mostra mais adverso e exige mais cautela no combate à inflação. O Brasil vai importar 1 milhão de toneladas de arroz por causa da destruição de safras no Rio Grande do Sul. Empresas como GM, Gerdau e Renner tiveram suas operações prejudicadas. O governo anunciou 1,7 bilhão de reais em obras para prevenção de desastres naturais. Diego Gimenes entrevista Alexandre Schwartsman, economista, colunista de VEJA e ex-diretor do Banco Central.
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