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Divisão entre ministros do TSE nas manchetes de 08/06/17

Relator do processo, Herman Benjamim, e presidente do tribunal, Gilmar Mendes, divergem sobre inclusão de delações na ação

Por Da redação
Atualizado em 8 jun 2017, 08h33 - Publicado em 8 jun 2017, 06h11

A divergência entre ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o uso de depoimentos de executivos da Odebrecht na ação que julga a chapa Dilma-Temer está nas manchetes dos principais jornais do país nesta quinta-feira. “Só índios não contactados da Amazônia não sabiam que a Odebrecht tinha feito colaboração premiada”, argumentou Herman Benjamin, relator do processo, que deve pedir nesta quinta-feira a cassação da chapa. Para a Folha de S.Paulo, na retomada do julgamento, o foco será a fala de Gilmar Mendes, presidente da Corte. No Estado de S.Paulo, auxiliares de Michel Temer acreditam que o presidente será absolvido por maioria apertada. A avaliação, no entanto, é de que a crise política está longe de ser resolvida. 

O Globo
TSE se divide sobre uso de provas contra Dilma-Temer
O TSE saiu dividido do segundo dia de julgamento da chapa Dilma-Temer. Relator do caso, o ministro Herman Benjamin defendeu o uso de depoimentos de executivos da Odebrecht no processo, no que foi seguido pelos colegas Luiz Fux e Rosa Weber. Já Gilmar Mendes, presidente do TSE, indicou discordância, com a simpatia de Napoleão Nunes Maia e Admar Gonzaga. O uso das delações poderia ampliar as provas para o caso de cassação da chapa. 

Folha de S.Paulo
Após fala de relator, foco no TSE passa a ser Gilmar
O relator da ação, Herman Benjamin, citou frases e decisões do ministro Gilmar Mendes em 2015, no mesmo processo, defendendo que se investigasse mais profundamente a atuação da Petrobras a partir da Lava Jato. Naquela época, Dilma Rousseff ainda era presidente. Com tantas menções ao Gilmar de dois anos atrás, o relator parecia destruir a linha de que o processo de cassação teria de esquecer os testemunhos de Marcelo Odebrecht e João Santana. Na retomada do julgamento hoje, o foco das atenções estará na atitude de Gilmar.

O Estado de S.Paulo
Planalto prevê vitória no TSE, mas teme fatos novos
O Palácio do Planalto contabiliza maioria de votos pela absolvição do presidente – a previsão de ministros é de 4 a 3 votos a seu favor. A maior preocupação, porém, é que um “fato novo” referente às investigações possa influenciar no resultado do processo. A previsão é que o julgamento termine até sábado.

Valor Econômico
JBS afirma ser vítima de represálias por delações
Representantes da JBS informaram ao Ministério Público Federal, na segunda-feira, que a Caixa Econômica Federal teria suspendido o crédito da empresa na instituição. O corte seria uma retaliação do governo ao fato de os donos da J&F terem feito delação premiada que compromete o presidente Michel Temer.

Estado de Minas
Divisão e suspense
O presidente da corte, Gilmar Mendes, e o relator do caso, Herman Benjamin, voltaram a trocar alfinetadas e ironias em plenário. Benjamin defende que as delações da Odebrecht sejam usadas no processo, o que contraria Gilmar. Gilmar disse, então, que graças a ele Benjamin estava “brilhando na TV”. O relator contra-atacou afirmando preferir o anonimato e que não deve haver “glamour pessoal” em julgamentos.

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