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Collor, o ‘Roxinho’, embolsou R$ 800 mil de propina da Odebrecht

Pagamentos a Collor foram combinados na casa dele em Alagoas, segundo delatores da Odebrecht

Por Daniel Pereira, Felipe Frazão, Hugo Marques, Marcela Mattos, Renato Onofre, Robson Bonin, Rodrigo Rangel, Thiago Bronzatto
Atualizado em 12 abr 2017, 22h49 - Publicado em 12 abr 2017, 22h25

Dois delatores da Odebrecht denunciaram “pagamento de vantagem indevida não contabilizada” para o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), durante a campanha eleitoral de 2010, no valor de 800 000 reais. O dinheiro saiu do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, como era chamado o departamento da propina. Na Odebrecht, Collor de Mello era chamado de “Roxinho”. O ministro relator da Lava-Jato no Supremo, Edson Fachin, determinou o levantamento do sigilo e instaurou inquérito. Collor declarou gastos de 3,3 milhões em sua campanha para governador de Alagoas pelo PTB, em 2010, mas o nome da Odebrecht não aparece entre os doadores oficiais.

A propina para Collor foi revelada por dois executivos da Odebrecht Ambiental. Eles declararam que os pagamentos foram acertados na residência do senador em Alagoas. A contrapartida pelos pagamentos ficou clara. Collor ganharia dinheiro sujo da Odebrecht para “enfrentar o corporativismo” da Companhia de Saneamento de Alagoas, a Casal, que contrariava interesses da Odebrecht no estado. Um dos delatores, o ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis entregou prova documental do pagamento em espécie a Collor. Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “o recebimento de valores a pretexto de doação eleitoral pode configurar verdadeiro ato de corrupção”.


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