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Casal diz que filha foi alvo de racismo em Starbucks dos Jardins

Pais, que são brancos, relatam à polícia que menina negra de 11 anos foi tratada como pedinte por um funcionário; loja lamenta e afirma que irá apurar

Por Da Redação Atualizado em 25 jul 2017, 17h34 - Publicado em 25 jul 2017, 12h45
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  • Os pais de uma menina negra de 11 anos afirmam que a filha sofreu discriminação racial na loja Starbucks nos Jardins, área nobre na zona oeste paulistana, no último dia 15. Segundo o médico e advogado Jorge Ribas Timi e sua esposa, Tatiane, a garota, que é adotada, foi confundida com uma pedinte por um funcionário. Os pais são brancos.

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    A situação teria acontecido depois que a menina saiu do banheiro. Um dos seguranças teria pedido que ela se retirasse da loja. “Nossa filha nasceu do nosso coração e você não imagina a dor que sentimos com esta atitude de racismo e preconceito. O segurança pegou no braço da nossa filha e disse que ela tinha de sair e que o lugar não admite pedintes”, disse Tatiane, em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba. “Imagine como nossa pequena ficou. Em choque, não conseguia se mexer.”

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    Os pais da menina, que moram no Paraná e passavam um fim de semana na capital paulista, se revoltaram e chamaram a polícia para registrar ocorrência. Além disso, acionaram advogados para entrar com ação criminal por racismo e injúria racial contra a empresa.

    Pelo Facebook, Jorge Timi agradeceu à Polícia Militar pelo atendimento. “Não podemos tolerar a discriminação racial em nosso país”, escreveu. Segundo Tatiane, a filha ainda está assustada com o episódio e se pergunta o tempo todo por qual motivo fizeram isso com ela. “Estamos tentando distraí-la, mas ela está com dificuldades para dormir e comer.”

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    ‘Incidente’

    Segundo os pais, a Starbucks fez contato e lamentou o “incidente”. “Incidente é quando você queima a língua no café quente. Isso é racismo. Vamos até as últimas consequências. E para que isso não se repita que estamos divulgando o caso agora”, disse Tatiane.

    A empresa se manifestou dizendo que a acusação é séria e será investigada. “Se existe, por parte da família, o sentimento de que a experiência não foi agradável, sem dúvida alguma nós não atingimos o que era esperado e, por isso, estamos realizando uma apuração completa do ocorrido”, informou, em nota. A Starbucks reiterou compromisso com a “diversidade e inclusão” e disse não tolerar “qualquer desvio desses valores e princípios”.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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