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Bando que fez túnel em SP pode ter atuado em assaltos célebres

Polícia diz que líder é suspeito de ter participado dos roubos ao Banco Central, em Fortaleza,, à Prosegur, no Paraguai, e ao Itaú, na Avenida Paulista

Por Da Redação
3 out 2017, 19h03

A Polícia Civil de São Paulo suspeita que o líder do grupo que construiu um túnel de 500 metros de extensão para acessar o cofre de uma agência do Banco do Brasil na Chácara Santo Antônio, na zona sul da capital paulista, tenha participado de outros assaltos célebres, como os do Banco Central, em Fortaleza, em 2005, do banco Itaú na Avenida Paulista, em 2011, e de uma unidade da empresa de transporte de valores Prosegur, no Paraguai, em abril deste ano.

Segundo a polícia, o líder do grupo – preso com outras 15 pessoas – é Alceu Céu Gomes Nogueira. “Esse Alceu é um dos mentores do roubo no Paraguai. Mas vamos comprovar isso com as investigações”, disse o delegado Fábio Pinheiro Lopes.  Outra suspeita é que Nogueira seja membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que foi apontado como responsável pelo assalto à Prosegur. Das dezesseis pessoas que foram presas, apenas duas não tinham passagens pela polícia.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a quadrilha estava sendo monitorada há três meses e, apesar de o túnel ter sido descoberto há alguns dias, a polícia esperou o momento exato em que o grupo estivesse reunido para desencadear a operação, que contou até com helicópteros. “Eles concluíram o túnel na quarta-feira [dia 27 de setembro] e por isso resolvemos fazer a operação e prender quase todo mundo. Prendemos os líderes, se escapou algum, foi mão-de-obra”, disse.

Segundo o delegado, a quadrilha investiu cerca de R$ 4 milhões na operação, de acordo com informações dadas pelos próprios assaltantes. “Cada um dos participantes colocou R$ 200 mil. A estimativa deles era levar R$ 1 bilhão”, afirmou o delegado.

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O túnel, que ligava uma casa à agência bancária, tem altura suficiente para que uma pessoa fique em pé dentro dele. Embora a estrutura, sustentada por placas de madeira e barras de ferro, tenha chamado a atenção, os investigadores acreditam que um mestre-de-obras poderia ter dado conta da infraestrutura, sem a necessidade de um engenheiro.

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