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A prisão de Bendine: bote na cobra

Próximo de Lula e Dilma e do ex-ministro Guido Mantega, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras foi preso na Lava-Jato

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2017, 17h18 - Publicado em 29 jul 2017, 08h00

A manhã de quinta-feira, 27 de julho, escancarou mais um duro capítulo para autoridades que, nos últimos anos, se valeram de cargos e influência para arrecadar dinheiro sujo. Foi preso na cidade de Sorocaba (SP) o ex-presidente do Banco do Brasil e ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, conhecido como Dida. Segundo as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, homem de confiança dos governos do PT, Bendine, que assumiu em 2015 o posto máximo da estatal do petróleo com a Operação Lava-Jato funcionando à toda força, cobrava propina desde quando atuava no BB. Na planilha da empreiteira, tinha o apelido de “Cobra”, nome dado pelos policiais à 42ª fase da maior investigação de corrupção da história.

Segundo os delatores Marcelo Odebrecht e Fernando Santos Reis, entre 2014 e 2015 o executivo pediu “vantagem indevida” para atuar em nome dos interesses da Odebrecht Ambiental. A ideia é que a propina representasse 1% da dívida alongada da Odebrecht Ambiental perante o Banco do Brasil e servisse para “permitir” a renegociação de um débito da empresa junto à instituição financeira.

Na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, Bendine deve refletir sobre a conveniência de aderir à lista de delatores da Lava-Jato, que hoje beiram os 160. Pela proximidade de Dida com os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e com o ex-ministro Guido Mantega, o trio petista tem muito com o que se preocupar.

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