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Sob sigilo, Globo prepara série sobre Roger Abdelmassih

"Assédio" recebeu sinal verde da emissora e será escrita por Maria Camargo

Por Bruno Meier Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 mar 2017, 17h02 - Publicado em 24 mar 2017, 15h32

O assunto é pouco falado nos interiores da Globo, mas o projeto de uma série sobre o médico Roger Abdelmassih, condenado a mais de 180 anos de prisão por estuprar dezenas de pacientes, recebeu sinal verde de Silvio de Abreu, chefão da dramaturgia da emissora. Programada para 2018, a série já tem título. Se chamará Assédio. O diretor responsável pela produção será o José Luiz Villamarim. Não há nenhum ator escalado ainda.

A autora da ideia é a escritora Maria Camargo.

Maria Camargo (Foto: Ernani D’Almeida): “O mais interessante é o personagem e seu entorno” ()

 

 

Contratada da emissora desde 1998, Camargo passou a maior parte desse tempo na condição de colaboradora, compartilhando com outros autores o crédito de novelas como Lado a Lado e Babilônia. “Ficava aflita com a demora da Globo em aprovar meus projetos-solo”, confessa. Se hoje ela é um nome ascendente na dramaturgia da emissora, isso se deve sobretudo a seu empenho em emplacar um projeto em particular. Em 2003, ela sugeriu que a Globo adaptasse Dois Irmãos, romance de Milton Hatoum — que só foi virar minissérie em janeiro deste ano. “Poucos acreditavam nesse projeto. A Globo vivia outra fase”, diz. Aos 45 anos, mãe de quatro filhos, Maria tem duas missões pela frente: supervisiona o roteiro de uma minissérie de dez capítulos baseado no livro Fim, de Fernanda Torres, e escreve Assédio.

“Essa é uma história que deveria ser contada em qualquer época. Estamos vivendo um momento de consciência das mulheres. O caso foge do cotidiano. É tão inacreditável que sempre achei que poderia virar uma série. E será uma série que falará também do tempo que vivemos. Roger só chegou a virar o que virou, porque de alguma forma a sociedade permitiu. Havia quem silenciava. As mulheres não tinham coragem de falar. Não me interessaria falar apenas de um médico que estupra suas pacientes. O mais interessante é o personagem e seu entorno — a vaidade, a ambição, a onipotência de achar que nunca seria capturado.”

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