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Ridicularias – EUA negam envolvimento em vôo que tirou Zelaya de Honduras

Da Efe. Comento em seguida: O Governo dos Estados Unidos negou nesta segunda-feira, 17, qualquer envolvimento de integrantes de seu Exército no voo que levou o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, para a Costa Rica no dia do golpe de Estado que o derrubou. O avião fez uma parada na base militar de Soto […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h04 - Publicado em 17 ago 2009, 22h39

Da Efe. Comento em seguida:
O Governo dos Estados Unidos negou nesta segunda-feira, 17, qualquer envolvimento de integrantes de seu Exército no voo que levou o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, para a Costa Rica no dia do golpe de Estado que o derrubou.
O avião fez uma parada na base militar de Soto Cano, também conhecida como base de Palmerola, que fica em território hondurenho e cujas atividades são divididas entre EUA e Honduras.
“O pessoal militar (americano) não esteve envolvido no voo que levou o presidente Zelaya à Costa Rica em 28 de junho”, insistiu o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Philip Crowley.
“Os membros da unidade especial conjunta Bravo – o grupo do Comando Sul destacado em Soto Cano – não tinham nenhum conhecimento das decisões tomadas para os planos de aterrissar, reabastecer e decolar, nem desempenharam nenhum papel nele”, destacou Crowley em sua entrevista coletiva diária.
O porta-voz também lembrou que os 600 militares destacados na base suspenderam suas operações por causa do golpe.
Desta forma, Crowley responde às declarações que Zelaya fez na semana passada em Brasília, onde disse que a primeira parada do avião que o levou para fora de seu país foi feita na base de Soto Cano.
Para o presidente deposto, “nesse momento, os EUA e o Pentágono tinham que saber que havia um golpe de Estado em andamento”.
“A base de Soto Cano pertence a Honduras, é dirigida e operada pela Força Aérea hondurenha, e eles decidem sobre seu uso”, enfatizou o porta-voz.

Comento
O mais novo delírio da dupla Hugo Chávez-Manuel Zelaya começou a se propagar a partir do… Tachan, tachan, tchan: Brasil! O bandoleiro hondurenho contou a sua cascata a Lula e a Marco Aurélio Top Top Garcia, que considerou a história “muito preocupante”. Marco Aurélio é assim: ele acha “muito preocupante” uma mera versão de um bolivariano golpista, mas considera irrelevante que a Colômbia tenha em mãos PROVAS de que armas do Exército da Venezuela estavam em poder das Farc.

O Brasil, como aqui se tem escrito desde sempre — e se escrevia em Primeira Leitura desde 2003 —, não tem uma política externa à altura de sua importância. Na verdade, sob Celso Amorim, ela naufragou no ridículo. O episódio de agora só expõe, mais uma vez, por que isso vai se tornando um consenso, como lembrou a mais recente edição da Economist.

O governo brasileiro certamente não foi o primeiro a ouvir essa história. Chávez já havia feito a acusação, como é notório. Mas quem dá bola para Chávez? O Brasil pegou o prestígio que ainda tem e pôs a serviço dessa fantasia.

As maiores dificuldades que o governo provisório de Honduras enfrenta se devem justamente à retenção de recursos que estão nos EUA e ao corte de qualquer ajuda. Chávez e o Brasil reclamam é de Obama não impor Zelaya como presidente. Nesse caso, cobram que o “imperialismo” arreganhe os dentes…

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