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Não me diga! Reforma política pode não sair este ano, diz Temer

Por Daiene Cardoso, no Estadão: O vice-presidente da República, Michel Temer, deu o primeiro sinal nesta sexta-feira, 6, de que o governo já considera a hipótese de a reforma política não sair do papel este ano. Durante palestra sobre o tema, organizada pela Associação Comercial de São Paulo, Temer disse que se o Congresso não […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h04 - Publicado em 6 Maio 2011, 21h41

Por Daiene Cardoso, no Estadão:
O vice-presidente da República, Michel Temer, deu o primeiro sinal nesta sexta-feira, 6, de que o governo já considera a hipótese de a reforma política não sair do papel este ano. Durante palestra sobre o tema, organizada pela Associação Comercial de São Paulo, Temer disse que se o Congresso não aprová-la este ano será porque os parlamentares simplesmente chegaram à conclusão de que o atual sistema não deve ser mudado. “Eu sinto um certo arrefecimento, ou seja, começam a surgir dificuldades para tramitar a reforma política, então os colegas dizem: ‘vamos deixar como está’. E se deixar como está, não acho bom. Como todos anseiam por uma reforma política, seria útil que fizesse, mas se deixar como está, não se pode criticar o Congresso”, afirmou.

Em seus 45 minutos de palestra, Temer explicou as propostas em discussão no Congresso Nacional e a dificuldade de se chegar a um consenso. “Não é fácil, mas eu farei todo o esforço, embora seja uma tarefa do Congresso, para que haja a votação. Acho que ela pode vir, ainda que parceladamente”, disse o vice-presidente, na tentativa de transmitir confiança. “Se o Congresso silenciar, espero que não silencie, será o mesmo que dizer: vamos deixar como está porque talvez seja esse o melhor sistema”, concluiu.

Temer lembrou que o assunto é defendido pelos candidatos durante o período eleitoral, mas a bandeira geralmente é abandonada após a eleição. “(Reforma política) é o que mais se fala nas eleições e se esquece após as eleições”, criticou.

Acompanhado do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, Temer destacou que a reforma está em pauta desde 1998. Ele defendeu o voto majoritário (onde são eleitos os mais votados), fidelidade partidária e sugeriu a possibilidade de implantação do voto distrital em nível municipal para avaliar o sistema. “A lista fechada não é coisa ruim, mas é intransitável no Congresso Nacional”, previu o vice-presidente, ao comentar a proposta que tem o apoio do PT.

Sistema misto
A solução que agradaria todos os partidos, na opinião de Temer, seria um sistema misto, com voto em lista e eleição majoritária. “Acho que seria extremamente útil se aprovar o voto majoritário. O eleitor se sentirá muito mais representado”, insistiu.

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