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GOVERNO LULA FINANCIA BANDITISMO E SUBVERSÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL

O banditismo e a subversão da ORDEM CONSTITUCIONAL são promovidos  e financiados pelo próprio governo. Leiam transcrição da reportagem levado ao ar pelo Jornal Nacional. * Invasor da Cutrale recebeu R$ 222 mil do Incra O homem que incentivou a invasão da fazenda da Cutrale, uma das maiores fabricantes de suco de laranja do Brasil, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 16h01 - Publicado em 29 jan 2010, 04h45

O banditismo e a subversão da ORDEM CONSTITUCIONAL são promovidos  e financiados pelo próprio governo. Leiam transcrição da reportagem levado ao ar pelo Jornal Nacional.
*
Invasor da Cutrale recebeu R$ 222 mil do Incra

O homem que incentivou a invasão da fazenda da Cutrale, uma das maiores fabricantes de suco de laranja do Brasil, assinou convênios com o Incra em nome de uma associação. O valor repassado chegou a R$ 222 mil. Essa associação acabou sendo considerada inadimplente pelo próprio Incra. E os supostos beneficiados pelo convênio não receberam benefício nenhum.

A Associação Regional de Cooperativa Agrícola da Reforma Agrária tem como endereço uma casa na cidade de Iaras, interior de São Paulo. Um dos diretores é Miguel da Luz Serpa, o homem que o Jornal Nacional mostrou, na quarta-feira (27), passando orientações sobre como deveria ser a invasão da fazenda da empresa Cutrale, em outubro passado.

“Esta é a quarta ocupação. E agora nós viemos para pelo menos dar prejuízo para eles”, diz Serpa em vídeo. O prejuízo ultrapassou R$ 1,3 milhão. Dois anos antes da invasão, Miguel Serpa, em nome da associação, assinou convênios com o Incra para receber verbas do governo federal. É o que mostram os documentos divulgados pela ONG Contas Abertas.

O convênio de R$ 180 mil foi assinado em outubro de 2007. O dinheiro foi repassado, mas o Incra não aprovou a prestação de contas por falta de documentação complementar e considerou a associação inadimplente. O segundo convênio, no valor de R$ 42 mil também foi assinado por Miguel, menos de um mês depois, e teria como objetivo capacitar trabalhadores rurais de um assentamento em Iaras. Desta vez, o Incra aprovou a prestação de contas.

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Nossa equipe foi ao assentamento Zumbi dos Palmares, que seria o beneficiado por este segundo convênio. No local, vivem 248 famílias. No assentamento, cada lote tem seis alqueires. A maioria dos assentados vive de forma precária. Ao redor das casas, não há plantação. No solo, ainda estão os tocos que sobraram do corte das árvores, o que impede a plantação de lavouras. Um homem, há dois anos no assentamento, diz que não vive da terra e sim com o dinheiro da aposentadoria. Segundo ele, a capacitação prometida não chegou. “Nós não temos ajuda. Nós precisamos de ajuda, porque a terra do acampamento não tem condições”, denuncia o senhor.

E ele não é o único a reclamar: “Não tem como estar fazendo alguma coisa na terra. Mas a gente pegou o lote e a gente está feliz por isso, mas o que acontece é que a gente não tem condições de trabalhar e produzir”, fala uma assentada. Miguel Serpa está preso, suspeito de comandar invasões de terra e de interceptar produtos levados da fazenda da Cutrale. O advogado dele, Bruno Almeida, disse que não tem conhecimento sobre esses convênios e que vai procurar o cliente para ver se ele quer se manifestar.

A ONG Contas Abertas obteve os documentos dos convênios no Siafi, Sistema Integrado de Administração Financeira, da Secretaria do Tesouro Nacional. Os nossos repórteres tentaram ouvir o superintendente do Incra em São Paulo sobre o assunto. Em resposta receberam a informação de que nesta quinta-feira (28) não seria possível.

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