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Dilma que controle seus radicais porque as ruas estarão ocupadas pela mansidão

A presidente é a responsável última por eventuais conflitos, que só ocorrerão se os petistas decidirem partir para a provocação e para o confronto

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h21 - Publicado em 7 mar 2016, 21h22

As manifestações de rua em favor do impeachment da presidente Dilma e contra a corrupção serão pacíficas, a exemplo das havidas no ano passado. A razão é simples: as forças que promovem os protestos são compostas de pessoas alinhadas com a defesa da ordem democrática.

Quem quer confronto são franjas do PT. Quem quer bagunça, a julgar pela entrevista concedida à Folha, é Gilberto Carvalho, chefão do partido e ex-ministro de Dilma. Disse o preclaro que teme a venezuelização do país. Bem, na Venezuela, são os aliados de Carvalho que matam adversários nas ruas. Ele está nos ameaçando?

Dilma chama protestos de “defesa do golpe” e resolve contestar decisão da Justiça a céu aberto. O rito do impeachment já foi definido pelo Supremo — o que, de resto, é um absurdo. De todo modo, que se saiba, a corte máxima não criaria o passo a passo de um… golpe! A acusação e ridícula.

Mas é claro que isso acirra os ânimos e incentiva os fascistas de esquerda a ir para o pau.

Com suposto receio da possibilidade de confrontos no dia 13 de março, a presidente convocou uma reunião nesta segunda para discutir os protestos marcados para o próximo domingo.

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Inicialmente, o Palácio do Planalto havia agendado uma reunião de coordenação política com a presença de ministros do PDT, PR e PSD e líderes do governo na Câmara e no Senado. No início da tarde, no entanto, o encontro foi cancelado e, no lugar, foi marcada uma reunião apenas com o núcleo político.

Dada a intenção de grupos favoráveis ao governo federal de realizar manifestações também no domingo, o Planalto teme que se repitam episódios de violência como os ocorridos na sexta, em frente à casa do ex-presidente Lula.

Segundo a Folha, o governo está preocupado, pois, nos últimos dias, tem constatado, nas redes sociais, um aumento nas adesões às manifestações pró-impeachment.

É uma preocupação tola nesse particular. Os que defendem o impeachment são, na esmagadora maioria, pessoas pacíficas, com mansidão do espírito — aquela mansidão contra a qual, como está em “Gálatas”, não existem leis.

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Crianças, idosos, pessoas de meia-idade, jovens, mulheres, adultos… Não há clivagem. O país estará na rua. E não vai para bater em ninguém.

Mas os provocadores estão sendo incentivados, sim, pelos discursos de Lula, Dilma e Rui Falcão. Ora, se chamam o direito à livre manifestação de “golpe”, estão é se dando licença para atuar contra os que protestam. Na cabeça ensandecida dessa gente, estariam apenas praticando o Bem.

Dilma tem de chamar Lula, os dirigentes do PT e os representantes de movimento que são esbirros do partido e recomendar: “Não façam isso!”.

As Polícias Militares dos Estados fiquem em alerta e mandem para a rua o máximo efetivo possível. O discurso oficial está alimentando os brucutus.

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Que fique claro de uma vez por todas: a responsabilidade por eventuais ocorrências fora da ordem nos protestos é de Dilma Rousseff. Ou ela que mande seus sectários ensarilhar as armas.

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