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“Aloprado” admitiu que PT montou dossiês em campanha, diz petista

Serys Slhessarenko, ex-senadora pelo PT do Mato Grosso, admite, agora em entrevista à Folha, o que havia informado à reportagem de VEJA: Expedito Veloso a advertira de que o petista Carlos Abicalil, hoje secretário de Educação Especial do MEC e cotado para ser o segundo de Ideli Salvatti, havia liderado uma armação contra ela. Serys […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h33 - Publicado em 23 jun 2011, 07h55

Serys Slhessarenko, ex-senadora pelo PT do Mato Grosso, admite, agora em entrevista à Folha, o que havia informado à reportagem de VEJA: Expedito Veloso a advertira de que o petista Carlos Abicalil, hoje secretário de Educação Especial do MEC e cotado para ser o segundo de Ideli Salvatti, havia liderado uma armação contra ela. Serys também diz que Veloso admitiu que o PT recorreu à montagem de dossiês já na campanha de 2006.

Por Rubens Valente, na Folha:
A ex-senadora pelo PT-MT, Serys Slhessarenko, disse ontem que o petista Expedito Veloso, implicado no “escândalo dos aloprados” admitiu em conversas com ela que integrantes do partido haviam montado dossiês na campanha de 2006. Naquele ano também foram encontrados documentos reunidos pelo partido para tentar atingir a candidatura do tucano José Serra ao governo de São Paulo. Serys é a primeira petista a confirmar a montagem de dossiês na campanha. Ela contou que, há cerca de três anos, Veloso a procurou para dizer que setores do PT de Mato Grosso, liderados pelo ex-deputado federal Carlos Abicalil, hoje secretário no MEC (Ministério da Educação), promoveram uma “armação” contra a então senadora.

O objetivo, disse, era atrelar seu nome à chamada “máfia dos sanguessugas”, um esquema de fraudes na compra de ambulâncias. “Ele [Expedito] veio muito chateado com o que o PT regional tinha armado contra mim. Era mais indignação de uma pessoa muito partidária em ver o que pessoas do próprio partido fizeram com uma candidatura”, disse Serys à Folha. Em 2006, a senadora afrontou Abicalil ao insistir numa candidatura própria ao governo de Mato Grosso. O grupo do então deputado apoiava a reeleição de Blairo Maggi (então no PPS).

A denúncia que abalou a candidatura de Serys -ela acabou em terceiro lugar na disputa- dizia que a família Vedoin, pivô de desvio de verbas federais para a compra de ambulâncias, teria pago R$ 35 mil ao genro da então senadora. Serys, que nega conhecer Vedoin, não foi indiciada pela Polícia Federal nem denunciada pela Procuradoria da República e também foi absolvida no Conselho de Ética do Senado. A ex-senadora pediu a demissão de Abicalil, que é cotado para o segundo cargo mais importante na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. “As credenciais que ele apresenta não permitem que esteja no governo da presidente Dilma, governo que ele pode comprometer”, afirma.
A ex-senadora alega que não fez a denúncia antes porque não gravou as conversas com Veloso. Aqui

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