O Ministério Público Federal manteve o pedido de extinção da prisão domiciliar de Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama do Rio. O julgamento do recurso está na pauta do Tribunal Regional da 2ª região na próxima quinta (23).
A defesa de Adriana conseguiu o benefício sob a justificativa que sua prisão e a de Sérgio Cabral dificultavam a criação dos dois filhos menores, de 11 e 14 anos.
Em manifestação ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) sobre recurso de Adriana, os procuradores argumentam que a concessão do regime domiciliar para a prisão preventiva representa “enorme quebra de isonomia”.
Ainda de acordo com o MPF, milhares de mães presas no sistema penitenciário não tem igual benefício.
“Para o MPF, o interesse dos filhos menores da ré deve ser tão considerado quanto a situação social da família, para a qual trabalham profissionais como babás, professores particulares e orientadores pedagógicos na escola onde estudam”, escreveram os procuradores.