O Ministério Público Federal rebateu o pedido da defesa de Sérgio Cabral para que a ação penal decorrente das Operações Eficiência e Hic et Ubique seja anulada.
De acordo com os advogados, existe ausência de justa na investigação e não há “individualização dos fatos imputados aos acusados”.
A defesa argumenta também que a investigação deriva tão somente da delação premiada do doleiro Renato Chebar e que, por isso, deveria ser anulada.
“Ao contrário do sustentado pela defesa de Sérgio Cabral, as evidências em desfavor do réu são da clareza de saltar aos olhos”, rebate o MPF.
Os promotores afirmam que Cabral teria lavado ao menos 100 milhões de dólares no exterior.
“Observa-se perfeitamente que a denúncia expõe minuciosamente os fatos criminosos imputados aos acusados, com todas as suas circunstâncias de tempo, lugar e modo de execução das condutas, bem como a classificação dos crimes a eles atribuídos”, rebateu o Ministério Público.
“… há expressa menção à farta documentação reunida nos autos – originária de fontes fidedignas e independentes entre si –, além das demais informações obtidas durante as investigações, que resultaram na reunião de robusto lastro probatório em desfavor dos réus”, completam os procuradores.
Para a promotoria, a colaboração premiada é somente um dos elementos da investigação.