Geddel Vieira Lima foi parar na cadeia porque o Ministério Público considerou e o Judiciário concordou que as ligações do ex-ministro para Raquel Pitta, mulher de Lucio Funaro, eram ameaçadoras.
Em seu depoimento, Raquel relata que os contatos de Geddel eram feitos por ligações do Whatsapp. Não por acaso.
No mundo político e entre os especialistas em práticas não republicanas, tem-se a convicção de que as ligações por meio do aplicativo não podem ser grampeadas.
Se for verdade, ponto para a bandidagem. Caso contrário, a Polícia Federal deve estar se divertindo com a ignorância alheia.
Em tempo, Raquel contou à PF que Funaro só se referia a “Geddel” como “Gordo”, por razões presumíveis, ou “carainho”, porque ele “falava muito palavrão”, segundo a senhora Funaro.