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Nova terapia pode ajudar na recuperação de infarto

Células-tronco ajudam a restaurar tecido danificado no coração

Por Da Redação
9 jul 2012, 09h40

Pesquisadores da Universidade Fudan, na China, desenvolveram uma nova terapia capaz de recuperar o tecido do coração danificado depois de um infarto do miocárdio. A descoberta foi publicada na revista Experimental Biology and Medicine.

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INFARTO DO MIOCÁRDIO

Popularmente conhecido como ataque cardíaco, acontece quando algo interrompe o fluxo de sangue no interior do coração, levando à morte de células do órgão. A principal causa do infarto é a formação de coágulos de gordura nas artérias coronárias

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Acontece quando, em decorrência de uma determinada doença, o coração bombeia o sangue de maneira ineficaz, não conseguindo satisfazer a necessidade do organismo, reduzindo o fluxo sanguíneo.

CÉLULAS-TRONCO

Também chamadas de células-mãe, podem se transformar em qualquer um dos tipos de células do corpo humano e dar origens a outros tecidos, como ossos, nervos, músculos e sangue. Por essa versatilidade, elas vêm sendo testadas na regeneração de tecidos e órgãos de pessoas doentes.

O infarto acontece quando o fluxo de sangue para o coração é impedido, levando à morte de algumas células do órgão. Ele pode levar ao óbito se o paciente não for socorrido rapidamente. Mesmo depois do tratamento, o paciente ainda pode ter algumas complicações, como arritmia e insuficiência cardíaca, dependendo do número de células afetadas em seu coração.

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Para tratar dessas consequências, cientistas já haviam desenvolvido um tratamento com células-tronco alteradas geneticamente. Essas células produziam em grande quantidade uma proteína chamada de fator de crescimento endotelial vascular (VEGF, em inglês), responsável pelo nascimento de novas veias e pela substituição de velhas células cardíacas por novas. Desse modo, ela poderia recuperar as células danificadas no coração. No entanto, o excesso dessa mesma proteína também é responsável por estimular o crescimento de tumores nas veias.

Pensando em transformar a técnica mais segura para uso em humanos, os cientistas chineses inseriram na célula tronco, no mesmo gene alterado para produzir o VEGF, um elemento que responde à falta de oxigênio. Enquanto o coração estiver danificado, a célula irá produzir a proteína. No entanto, assim que a circulação sanguínea na região voltar ao normal, e com ela o suprimento de oxigênio, a produção do VEGF é interrompida.

Para testar a técnica, os cientistas injetaram as células tronco alteradas geneticamente perto da área infartada no coração de ratos. Depois de 28 dias, eles analisaram o coração dos animais e perceberam uma recuperação no tecido do órgão.

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