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Pergunta para atormentar Trump: onde está Melania?

Dúvidas sobre o casamento e até capa de revista com foto antiga são novas armas na guerra da imprensa contra presidente hostilizado por todos os lados

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 4 fev 2017, 11h10 - Publicado em 3 fev 2017, 17h31

Primeiro, foram as interpretações sobre a linguagem corporal de Melania Trump na posse do marido – infelicidade terminal, concluíram os inimigos dele. Agora, são as especulações sobre o motivo do “desaparecimento” dela.

Fato incontestável: ela foi para Nova York depois das cerimônias e os dois não se viram durante as primeiras e convulsionadas semanas de governo. Um pouco esquisito, mesmo considerando-se que já estava estabelecido que Melania ficaria na cidade com o filho até o fim do ano escolar, em abril.

Com Melania fora de compromissos públicos – e longe da companhia do marido -, quem tomou o lugar dela numa rápida viagem do presidente para dar os pêsames à família de um comando especial morto em ação foi a filha, Ivanka.

Mesmo assim, a mulher de Trump foi notícia. Ela apareceu na capa da versão mexicana da revista Vanity Fair , numa foto que seria a maior prova de insensibilidade já vista desde que a rainha Maria Antonieta mandou franceses esfaimados comer brioches –  uma fake news  da época.

Coberta de diamantes, Melania finge que come colares colocados numa tigela, como se fosse um prato de macarrão. Detalhe que muitos apressadinhos ignoraram ou colocaram lá no fim das reportagens iradas: a foto foi tirada em 2011. Melania estava promovendo as bijuterias com seu nome, “inspirada” nas coruscantes joias verdadeiras que usa.

A reportagem em si é um perfil publicado no ano passado por outra revista do mesmo grupo, quando ela já era mulher de candidato, tratada com desprezo e condescendência  quase unânimes pela imprensa.

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Depois disso, a vida de Melania piorou mais ainda. Humilhada e ridicularizada por fazer um discurso na convenção do Partido Republicanos com frases copiadas de Michelle Obama, ela sumiu.

Quando a autora do discurso, Meredith McIver, funcionária do grupo Trump, assumiu o erro, a maioria dos anti-trumpistas disse que ela estava “levando a culpa”, como se Melania tivesse realmente escrito as mal traçadas linhas e depois usado uma senhora negra como bode expiatório.

Ela voltou a ser tratada com ironia quando declarou que, como primeira-dama, gostaria de se dedicar a campanhas contra o bullying. Talvez houvesse aí um indício de que o filho Barron, de dez anos e tamanho de vinte, não tenha uma vida fácil com os coleguinhas.

Imaginem o que é ser filho de Donald Trump e de uma ex-modelo eslovena? Fotos de Melania, nua, numa época pouco brilhante da carreira, foram desencavadas e publicadas durante a campanha. Ela também está processando um blogueiro por ter dito que tinha sido garota de programa de luxo.

Depois da vitória surpreendente, começou a circular um vídeo “comprovando” que Barron tem autismo. O comportamento sério do menino no dia da posse desencadeou mais boataria do gênero.

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Também choveram candidatos a interpretar expressões de Melania, que estava visivelmente nervosa apesar da pose e do porte de modelo, como sinais de rejeição ao marido. O fato de que Trump tenha saído do carro e deixado a mulher para trás, com um pacote da Tifanny de presente para Michelle Obama, não ajudou muito a apresentar a imagem de um casal harmonioso.

Primeiras-damas americanas costumam ter uma equipe de 20 a 30 pessoas trabalhando na East Wing, a ala leste da Casa Branca, onde fica a parte residencial. A “equipe” de Melania ainda é esquelética, fora nomes apresentados às pressas depois que o sumiço dela começou a ser notado.

Casais presidenciais que levam vidas separadas não têm nada de novidade. Franklin e Eleanor Roosevelt eram entidades independentes, cada um com suas amantes. Segundo uma história de comprovação impossível, Joseph Kennedy, o patriarca sem escrúpulos que moveria céus, terra e eleitores mortos para ajudar a eleger o filho presidente, ofereceu um milhão de dólares a Jacqueline para não abandonar o marido, adúltero serial, quando ainda era senador.

Se o casamento de Trump e Melania estiver realmente abalado, não haverá aborrecimento maior do que forçar o presidente a aparecer mais ao lado da mulher. Será que é este o objetivo dos que perguntam onde está Melania?

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