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Israelense David Grossman vence o Man Booker Prize

'O Inferno dos Outros' tem como personagem principal um comediante de stand-up, que vive uma crise pessoal diante da plateia

Por Da redação
Atualizado em 15 jun 2017, 11h31 - Publicado em 15 jun 2017, 11h29

O escritor israelense David Grossman foi anunciado nesta quarta-feira, em Londres, como o vencedor do Man Booker Prize International, por A Horse Walks into a Bar, um doloroso retrato da sociedade de Israel. No Brasil, o romance foi lançado com o título de O Inferno dos Outros pela Companhia das Letras. O Man Booker Prize International, que todo o ano premia uma obra estrangeira traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido, é uma das mais prestigiosas distinções literárias do mundo. Em 45 anos, esta é a primeira vez que um autor israelense é escolhido.

Capa do livro ‘O Inferno dos Outros’, de David Grossman (Reprodução/Divulgação)

Desde o ano passado, o prêmio é entregue ao autor e ao tradutor da obra. Jessica Cohen e David Grossman vão dividir um cheque de 50.000 libras (56.800 euros). O trabalho de Jessica foi definido como “extraordinário” e “elogiado pelos jurados”, declarou o presidente do júri, Nick Barley. “Obrigado a todos. Amarei este prêmio e esta noite”, agradeceu Grossman, após receber o prêmio em uma cerimônia realizada em Londres. “E obrigado, acima de tudo, à minha maravilhosa, dedicada tradutora, Jessica Cohen”, acrescentou o escritor, de 63 anos.

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O Inferno dos Outros tem como personagem principal um comediante de stand-up, que vive uma crise ao longo de suas pouco mais de duzentas páginas. Dovale, o protagonista, apresenta um espetáculo para um público mirrado, que inclui um amigo de infância, e, depois de algumas tiradas espirituosas e arriscadas sobre temas tão diversos como a difícil relação entre Israel e Palestina e os palavrões de um papagaio (sim, piada de papagaio!), vai arrancando risos, mas também despertando desconforto na plateia. Desconforto que cresce à medida que Dovale põe sobre o palco seus dramas pessoais, que dissipam o humor e dão lugar à melancolia.

Composto por cinco membros, o júri se encantou pela obra do israelense, que competia com trabalhos como Judas, do também israelense Amós Oz (publicado no Brasil pela Companhia das Letras), e Distancia de rescate (ainda sem tradução em português), da argentina Samanta Schweblin. Os livros de Grossman foram traduzidos para 30 idiomas, e o autor já recebeu vários prêmios internacionais.

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