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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Quanta ingenuidade!

Presidente 'não sabia' que um dos maiores empresários do país era investigado e senador foi 'ingênuo' ao pedir dois milhões de reais emprestados

Por Da Redação
Atualizado em 22 Maio 2017, 11h48 - Publicado em 22 Maio 2017, 11h39

A crise política iniciada com a delação premiada do empresário Joesley Batista chegou ao sexto dia e os principais personagens envolvidos na história continuam a dar suas explicações. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente Michel Temer (PMDB) foi naturalmente questionado sobre o porquê de ter recebido um empresário investigado em cinco inquéritos, depois das 22h, em sua residência para uma reunião fora da agenda oficial.

Além da resposta ventilada desde sábado, de que trabalha até altas horas e se encontra tarde da noite com pessoas de todos os segmentos da sociedade, o presidente afirmou que “não sabia” que Joesley, o principal executivo do setor frigorífico no Brasil, era um homem investigado pela Justiça. “No primeiro momento não”, reiterou Michel Temer, diante da perplexidade dos jornalistas, que ainda fizeram questão de lembrá-lo que o sócio da JBS era investigado não em uma, mas em três operações – Sepsis, Cui Bono? e Greenfield.

No mesmo jornal, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), gravado pedindo dois milhões de reais a Joesley e discutindo possibilidades de limitar os efeitos das investigações da Operação Lava Jato, publicou um artigo na seção Tendências/Debates. Ele negou as acusações, afirmou que se “penitencia” pelas palavras de baixo calão usadas na conversa com o empresário e disse que “lamenta sinceramente” a sua “ingenuidade”. “A que ponto chegamos, ter de lamentar a boa fé”.

O ex-presidente do PSDB reiterou a justificativa de que o pedido de dinheiro ao sócio do JBS como um empréstimo lícito de um amigo, com a justa finalidade de pagar os honorários advocatícios do seu defensor, Alberto Toron. Ele não comentou sobre a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que agiu intencionalmente para barrar a Lava Jato, mas teceu críticas ao seu delator e ao processo de obtenção de provas. “Não sabia que na minha frente estava um criminoso sem escrúpulos, sem interesse na verdade, querendo apenas forjar citações que o ajudassem nos benefícios de sua delação”, alegou.

Afastado do mandato pelo ministro Edson Fachin, da presidência nacional do PSDB e, agora, da sua coluna na Folha, Aécio concluiu informando que dedicará “cada instante de minha vida a provar minha inocência e a de meus familiares, a mostrar que honrei os mandatos e a confiança que os eleitores de Minas e de todo o país me delegaram em mais de 30 anos de vida pública.”

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