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O câncer de rim e o acesso a novos tratamentos para a doença

O câncer renal é um dos 10 tipos de tumor com mais ocorrência no mundo. A imunoterapia é uma das principais promessas no tratamento

Por Fernando Maluf
Atualizado em 17 abr 2017, 17h31 - Publicado em 17 abr 2017, 17h28

Embora a taxa de incidência do câncer renal não esteja entra as maiores, a doença é um dos 10 tipos de tumor com mais ocorrência no mundo, especialmente em pessoas mais velhas, a partir dos 64 anos de idade, sendo os homens o grupo com maior chance de desenvolvê-lo.

Características da doença

O principal fator de risco para o câncer de rim é o tabagismo. Os fumantes têm de duas a três vezes maior possibilidade de desenvolver a doença que os não fumantes. Nesta lista também estão a obesidade, os fatores hereditários, as síndromes genéticas e a hipertensão arterial.

A dificuldade em diagnosticá-la precocemente associada à falta de conhecimento da população, contribuem para que a doença se desenvolva silenciosamente e, portanto, seja identificada tardiamente. Poucos tumores malignos têm velocidade de crescimento tão variável quanto os de rim.

Há pacientes em que o câncer evolui de forma lenta durante anos, enquanto outros apresentam crescimento rápido e disseminação em poucos meses. Em muitos casos, pode ser fatal: aproximadamente 30% dos diagnósticos deste tipo de câncer são realizados em estágios avançados ou já em fase de metástase, quando o tumor se espalha para outras partes do corpo.

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Novos tratamentos

Os dados são significativos e por isso o mês de março marca globalmente o período de conscientização sobre o câncer renal, com debates sobre o acesso ao diagnóstico e aos novos e modernos tratamentos. Uma das tendências, também para o câncer de rim, é a imunoterapia, opção para os casos avançados, em que os primeiros tratamentos já não fazem efeito.

No ano passado, no Congresso da Sociedade Americana de Oncologia, vários estudos foram apresentados sobre esse tipo de medicamento, que desbloqueia o sistema imune do paciente e permite que os “guardas de defesa” do corpo (os linfócitos) ataquem o tumor de forma eficaz e impactante. Essa nova medicação começa a ser disponibilizada no Brasil, com expectativa de prolongamento da sobrevida com qualidade para o paciente. Aliás, formas mais antigas de imunoterapia, como a interleucina 2 em altas doses, podem curar em torno de 5% dos pacientes como parte do primeiro tratamento em pacientes com doença avançada.

Além da imunoterapia, medicamentos que bloqueiam a formação de vasos sanguíneos do tumor impedindo que nutrientes e oxigênio cheguem às células tumorais representam outro grande avanço e são associados a importantes reduções dos tumores e a respostas duradouras.

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Prevenção

A oferta de novos e modernos medicamentos é fundamental para a saúde das pessoas, mas, no caso do câncer renal, a prevenção está em nossas mãos. Neste quesito, o mais elementar ato, o de nos alimentarmos, é o principal aliado quando pensamos no câncer renal, uma vez que o estilo de vida tem papel importante no desenvolvimento da doença. Além disso, a prática regular de atividade física e o abandono do tabagismo são hábitos que podemos controlar e, desta forma, minimizar a chance do seu surgimento.

 

(Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

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