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Por Marcelo Marthe
Ideias práticas e reflexões culturais sobre jardinagem, paisagismo e botânica
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Cerejeiras: contagem regressiva para a floração no Brasil

Enquanto essas árvores já explodem em cores no Hemisfério Norte, por aqui elas dão o primeiro sinal de que as flores vêm aí. Saiba como turbinar o processo

Por Marcelo Marthe Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 20h59 - Publicado em 28 mar 2017, 17h51

O evento paisagístico mundial do momento é inequívoco: a floração das cerejeiras (Prunus serrulata) veio com tudo no Hemisfério Norte. Sobretudo na China, onde as flores da espécie chegam entre final de março e começo de abril. As imagens não deixam dúvida de que o espetáculo este ano está sendo extraordinário: árvores carregadas de pétalas brancas conferem à paisagem primaveril do país o aspecto de um imenso campo de neve. 

Mas os brasileiros que moram no Sul e nas partes mais frescas do Sudeste não perdem por esperar. No meu jardim, já se nota o primeiro indício de que as cerejeiras vão florescer – o que ocorre aqui no período inverso das estações, entre o final do outono e o meio do inverno (maio a começo de agosto). E esse sinal consiste no estresse geral da planta: as folhas ficam amarelas ou avermelhadas e começam a cair em ritmo rápido.

Entre esse estágio de agora e seu breve momento de dormência, quando as plantas ficarão completamente “peladas” e juntarão energia para produzir seus botões, a gente pode dar uma força para que o espetáculo seja o mais deslumbrante possível. Faça a poda de galhos ladrões que surjam eventualmente nas bases do tronco (mas evite fazer isso com os ramos delicados da parte aérea da cerejeira, para não descaraterizar sua silhueta sutil).

E a dica mais importante: vale investir numa boa adubação de início de outono. No caso das minhas árvores, me limito a colocar calcário dolomítico em dosagem comedida: não mais que 500 gramas espalhados em um círculo em torno do tronco de cada árvore, se possível acompanhando o contorno da copa. Você pode adicionar também um pouco de adubo NPK, de preferência na combinação vendida comercialmente de 4-14-8 (traduzindo: 4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio). Ou seja, com toques a mais de fósforo e potássio – o que só fortalece a florada.

Então, pronto: é só fazer a contagem regressiva até a explosão das cores.

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