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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Policiais x Professores: entenda diferença de afiliação tribal

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h31 - Publicado em 5 dez 2014, 18h54

kevin-williamsonVárias vezes citado neste blog, o professor Kevin D. Williamson, do King’s College, de Nova York, é o autor do best-seller mundial, publicado no Brasil pela editora Agir com prefácio de Guilherme Fiúza, ‘O Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo’. Seu breve e preciso artigo sobre a afiliação tribal de policiais e professores, publicado na quinta-feira, 4 de dezembro, na National Review, é condizente ao que venho dizendo, em diversos casos de comoção nacional e internacional, sobre a indiferença da esquerda aos fatos específicos que não se encaixam em suas narrativas pré-concebidas.

Todo mundo atento aí? Então segue a tradução.

Afiliação tribal: Policiais x professores

Por Kevin D. Williamson, na National Review

Para a esquerda, as peculiaridades não importam. Não importa se Michael Brown foi, de fato, alvejado nas costas enquanto tinha suas mãos erguidas, num gesto de rendição, ou se aquela estudante da Universidade da Virgínia sofreu, de fato, o estupro coletivo descrito na revista Rolling Stone [veja aqui]. Para a esquerda, tudo isso é tribal: heróis contra vilões.* Membros de fraternidades e policiais estão, na visão deles, por definição, no lado errado de todas as disputas. Esse é o motivo de termos tamanhas intervenções retóricas como “cultura do estupro” e “ampla supremacia branca” – essas são proposições metafísicas que não podem ser refutadas, porque não estão sujeitas a prova. Se as peculiaridades não dão suporte ao caso geral, então as peculiaridades ou são ignoradas ou são tratadas como mentiras produzidas por uma conspiração.

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Para a esquerda, isto é um pequeno problema no que diz respeito à polícia, porque a esquerda crê no poder estatal efetivamente ilimitado. É difícil conciliar o gosto pelo poder estatal irrestrito com uma crença de que aqueles a quem aquele poder irrestrito foi confiado são supremacistas brancos, violentos e psicopáticos.

Se você duvida que esta seja uma questão fundamentalmente tribal, pense nisso: qual seria a reação da esquerda se policiais estivessem sendo dragados por acusações de abuso de crianças tão frequentemente como acontece com professores de escolas públicas? Teríamos discursos presidenciais e comissões de especialistas atolando nossas fendas lombares, se fosse o caso. Mas professores de escolas públicas são heróis, na visão da esquerda, enquanto policiais são vilões.

Se você pensa que é uma coincidência que tantos boatos fraudulentos sobre crimes de ódio em campi** – incluindo falsidades relacionadas a estupros – têm como alvo os conservadores, ou instituições aparentemente antiprogressistas como fraternidades, então você não está prestando atenção.

Tradução de Gabriel Marini e Felipe Moura Brasil.

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* No original, ‘white hats vs. black hats‘, expressão originária dos filmes de faroeste, nos quais os heróis usavam chapéus brancos e os vilões, chapéus pretos (não necessariamente sendo negros, ok?).
** Plural de campus universitários.

Veja outros posts com citações de Williamson aqui no blog:
Por que o capitalismo funciona
A nova elite dos amigos do poder
Campanha contra “agressividade” é marketing petista. Aécio tem de ser na Globo o Aécio do SBT

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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