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Programa UE-América Latina redigirá cartilha sobre drogas pioneira

Por Da Redação
15 mar 2012, 15h36

Viena, 15 mar (EFE).- O Programa de Cooperação entre a América Latina e a União Europeia Sobre Políticas de Luta Contra a Droga (Copolad), liderado pela Espanha, redigirá uma cartilha pioneira com recomendações que servirá de referência aos países que integram a iniciativa.

A publicação, que será elaborada por analistas de ambos os continentes, contrastará a efetividade das políticas sobre drogas com as ‘evidências científicas’ disponíveis, explicou nesta quinta-feira à Agência Efe Francisco de Assis Babín, delegado do Plano Nacional sobre Drogas da Espanha.

A finalidade é ajudar as autoridades a tomar decisões, acrescentou o delegado.

‘Será muito bom dispor de informações sobre o que funcionou e o que não para tomar decisões’, afirmou Babín ao ressaltar que se trata de um projeto pioneiro, já que não existe nenhuma cartilha sobre drogas fora da esfera nacional.

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O Copolad, criado no início de 2011 com sede em Madri e financiada pela União Europeia, é uma estrutura formada por Brasil, Espanha, Alemanha, França, Portugal, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai.

Também colaboram Costa Rica, México, Equador, Romênia e Polônia, assim como o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) e a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (Cicad), entre outros órgãos.

A Espanha propôs a elaboração do documento aos membros do programa em reunião realizada durante a Comissão sobre Narcóticos e Drogas das Nações Unidas ocorrida em Viena, mas a aceitação da ideia foi tão boa que foi decidido aprová-la sem demora.

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‘Esperamos que seja uma referência, porque ninguém fez este exercício até agora e portanto é uma contribuição relevante em um consórcio de agências públicas’, ressaltou Teresa Salvador-Llivina, coordenadora do Copolad, e apontou que espera que o documento seja publicado no início de 2014.

Entre os objetivos do programa destacam-se coordenar as agências e os observatórios nacionais de drogas, assim como impulsionar a criação de um diálogo birregional sobre políticas de entorpecentes, tanto no combate ao narcotráfico como na reabilitação de dependentes.

Teresa indicou que uma das tarefas nas quais o consórcio trabalhou em seu primeiro ano foi começar a harmonizar com os parceiros latino-americanos uma série de indicadores para avaliar as políticas sobre drogas de forma homogênea.

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‘É um processo de consenso complicado’, afirmou a especialista, embora espera-se que se consiga finalizar a harmonização de indicadores entre ambas as regiões antes da conclusão do programa, em meados de 2014. EFE

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