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Um médico chora pelo hospital agonizante

No vídeo, o diretor do Hospital Regional de Sorriso, Mato Grosso, descreve o estado da entidade condenada a morrer de inanição financeira

Por Augusto Nunes
23 Maio 2017, 23h02

“Todo mundo decepcionado, todo mundo cabisbaixo, mas meu choro é reflexo de todos”, emociona-se o médico Roberto Yoshida, diretor do Hospital Regional de Sorriso, interior de Mato Grosso, na abertura do vídeo divulgado nesta terça-feira pelo site O Livre, editado em Cuiabá. Sob intervenção do governo do Estado desde junho de 2015, com mais de R$ 3 milhões a receber, a unidade hospitalar lembra um paciente terminal exaurido pelas sucessivas e inúteis tentativas de escapar da morte por indigência financeira crônica.

Tentando inutilmente conter o choro, Yoshida descreve em menos de três minutos a situação aflitiva. Trecho do desabafo: “Pensamos na necessidade de fechar a porta, até mesmo para atendimento de urgência e emergência, mas isso seria o caos total. Mas o caos já chegou. A comida está chegando ao estoque zero. Na quinta para sexta-feira, o gás da cozinha já vai terminar. Fazer chá? Vamos ver o que que vai dar, mas na sexta-feira o gás medicinal também vai acabar. Então, aqueles pacientes que estão na UTI, no respirador, pacientes do centro cirúrgico, pacientes que precisam de oxigênio na enfermaria… o que que nós vamos fazer? Se acabar o gás medicinal, vai começar a morrer gente um atrás do outro”.

As alegações da Secretaria da Saúde de Mato Grosso podem ser conferidas na reportagem de Rodrigo Vargas. São todas afogadas pelo choro do médico que tenta salvar um hospital agonizante.

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