“A imprensa publica que as razões que os valorosos procuradores de Curitiba dão para a data de hoje é porque nós julgaríamos o habeas corpus hoje. (…) Se nós devêssemos ceder a esse tipo de pressão, quase que uma brincadeira juvenil, são jovens que não têm a experiência institucional nem vivência institucional, e por isso fazem esse tipo de brincadeira… Se nós cedêssemos a esse tipo de pressão, nós deixaríamos (…) de ser ‘supremos’. Curitiba passaria a ser ‘suprema’. Nem um juiz passaria a ser ‘supremo’. Seriam os procuradores. Quanta falta de responsabilidade em relação ao Estado de Direito”. (Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, ao julgar a favor de José Dirceu o habeas corpus que garantiu a liberdade ao subchefe do mensalão e um dos protagonistas do petrolão, na leitura do voto que lhe garantiu um lugar de destaque na História Universal da Infâmia)