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É Lula o pai do monstrengo que caiu no colo de Temer

O Brasil em decomposição política, econômica e moral teve em Dilma Rousseff uma mãe de filme de terror

Por Augusto Nunes Atualizado em 7 jun 2017, 13h25 - Publicado em 7 jun 2017, 07h08

Convém refrescar sem clemência a memória dos amnésicos de araque: é Lula o pai deste Brasil em decomposição política, econômica e moral que teve em Dilma uma mãe de filme de terror e, com o impeachment, caiu no colo de Michel Temer. Bastaria ao atual presidente ter cuidado do monstrengo com carinho para que chegasse ao fim de 2018 com jeitão de estadista. Em vez disso, com a ajuda de amigos atolados no pântano drenado pela Lava Jato, ele conseguiu expandir e escurecer o acervo de patifarias que assombram o país desde a descoberta do Mensalão.

Não há perigo de melhorar: Temer repete de meia em meia hora que só deixará o emprego daqui a 572 dias. Para a História, é quase nada. É uma eternidade para a nação desgovernada desde 2003 por ajuntamentos de casos de polícia. “Neste país, ninguém renuncia nem ao cargo de síndico”, disse Jânio Quadros depois de abandonar a Presidência em agosto de 1961. O tempo provou que o gesto foi uma confirmação da regra enunciada por um demagogo irresponsável: Jânio só renunciou por acreditar que voltaria em poucas horas, nos braços do povo e muito mais poderoso.

A exceção foi Getúlio Vargas, que deixou simultaneamente a Presidência e a vida. Temer está dispensado de chegar a tanto. Só precisaria abrir mão do cargo. Mas isso exige grandeza. E quem é abençoado por essa raríssima marca de nascença não faz o que andou fazendo um legítimo sucessor de Dilma Rousseff.

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