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A alma pura de Lula foi demitida por 13 milhões de pixulecos

O velho farsante está proibido de reprisar o repulsivo espetáculo do cinismo

Por Augusto Nunes Atualizado em 6 set 2019, 15h46 - Publicado em 12 abr 2017, 14h23

Edson Arantes do Nascimento usa a terceira pessoa para referir-se a si próprio não por soberba, mas por humildade: ele sabe que merece ser tratada com reverência a incomparável entidade que habita seu corpo há mais de 60 anos. “O Pelé fez isso, o Pelé faria aquilo”, conjuga a terceira pessoa do singular esse mineiro de Três Corações escalado pelos deuses dos estádios para transformar-se no abrigo humano do maior gênio da bola de todos os tempos. Como todos os que viram o Atleta do Século jogar, Edson tem consciência de que Pelé não é coisa deste mundo. Tanto assim que, longe dos gramados desde 1977, continua instalado no trono do Rei do Futebol ─ e nele permanecerá por toda a eternidade.

Faz muito tempo que Luiz Inácio da Silva botou na cabeça que o maior dos governantes desde Tomé de Souza incorporou uma entidade do tamanho de Pelé. Não pode, portanto, caber num mofino “eu”. Depois da entrevista em que o marqueteiro João Santana anunciou que o PT tinha “um Pelé no banco”, pronto para entrar em campo tão logo terminasse o segundo mandato de Dilma Rousseff, o ex-presidente decidiu que Lula está para Luiz Inácio da Silva como Pelé para Edson Arantes do Nascimento. É uma singularíssima sumidade que, disfarçada de pernambucano de Garanhuns, foi enviada pela Divina Providência para que o país do Rei do Futebol fosse também o berço do Monarca da Política.

Neste domingo, o velho farsante reprisou o repulsivo espetáculo do cinismo: “Nunca antes neste país alguém foi tão perseguido quanto o Lula. Mas o Lula está acostumado com isso. Podem fazer de tudo que o Lula resiste. Estão investigando todo santo dia e não apareceu nenhuma prova contra o Lula”. Deu azar. Nesta terça-feira, num depoimento em Curitiba, Marcelo Odebrecht depositou no colo do Amigo 13 milhões de provas ─ em dinheiro vivo. É só o começo da tempestade de pixulecos que vai desabar sobre a cabeça baldia do delinquente que ousa comparar-se a Pelé.

Não há semelhanças entre o eterno Rei do Futebol e o reizinho corrupto destronado por excesso de safadeza, cupidez e cafajestagem. Fora o resto.

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