Black Friday: uma boa notícia em meio à crise
Bastava ir a um shopping em São Paulo – ou notar o quanto caíam os servidores de sites de e-commerce – para certificar que o Black Friday deste ano foi diferente do de 2014, ou de 2013. Uma prova de que deu certo vem da análise dos dados do Peixe Urbano, site brasileiro que agrega […]
Bastava ir a um shopping em São Paulo – ou notar o quanto caíam os servidores de sites de e-commerce – para certificar que o Black Friday deste ano foi diferente do de 2014, ou de 2013. Uma prova de que deu certo vem da análise dos dados do Peixe Urbano, site brasileiro que agrega descontos de milhares de estabelecimentos brasileiros – e comercializou 170 mil destas ofertas ao longo da Black Friday.
As informações, obtidas com exclusividade por este blog, mostram que o volume de vendas foi cinco vezes maior que o de um dia normal. Indo além, na sexta-feira, dia 27, data em que começou a ação coletiva de ofertas (muitas lojas estenderam a estratégia ao longo do fim de semana), o Peixe Urbano quebrou seu recorde histórico de compras – em segundo lugar, agora, está o dia 7 de junho de 2011, quando estavam na moda os sites de descontos. Em comparação com o fraco Black Friday brasileiro de 2014, o crescimento foi de 160%.
O alto volume de vendas ainda ajudou a impulsionar a recuperação do Peixe Urbano. Depois de ter passado a onda dos sites de compras coletivas, a empresa entrou em crise, se reformulou, e hoje está em crescimento exponencial (para saber mais, leia esta entrevista, com o CEO da empresa). Isso culminou com 2015 já sendo o de maior sucesso para o Peixe, em número total de vendas.
Frente às boas notícias, os varejistas online discutem qual seria a razão de tamanho sucesso do Black Friday. Será que a crise, que obrigou brasileiros a segurarem o bolso ao longo do ano, fez com que as ofertas despertassem ainda mais atenção? Por enquanto, essa é a principal teoria – o que indicaria que as boas novas são, apenas, passageiras.