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China veta a construção de prédios públicos por cinco anos

Está proibido erguer, por exemplo, centros de formação de líderes e hotéis para pessoas que ocupam altos cargos oficiais

Por Da Redação
24 jul 2013, 14h24

O presidente da China, Xi Jinping, advertiu quando chegou ao poder que seu mandato seria marcado pela austeridade nos gastos públicos, mas demorou meses para decretar a primeira medida. Ele proibiu a construção de novos edifícios oficiais durante cinco anos.

A ordem chegou sem anúncios prévios na terça-feira, quando um comunicado conjunto do Conselho de Estado (governo central) e do Partido Comunista da China anunciou que até 2017 não há possibilidade de prefeituras e governos terem de novas sedes.

A frase de ordem do governo é ‘Acorde com a campanha nacional de austeridade’. O governo vetou novos prédios oficiais, como centros de formação de líderes e hotéis para pessoas que ocupam altos cargos estaduais, comuns em Pequim e outras grandes cidades do país.

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Estão autorizadas, no entanto, obras de remodelação e restauração de antigas instalações, mediante autorização do governo. Tais mudanças serão permitidas, segundo Xi Jinping, apenas se proporcionarem mais segurança aos chineses.

Nos últimos anos, foram construídas algumas sedes de governos locais irregularmente e com grandes excessos orçamentários. “Isso danificou a imagem do Partido Comunista e do Governo e aumentou a veemência do descontentamento público”, disse o presidente.

Nos últimos meses, circularam na China muitas notícias sobre a construção de edifícios excessivamente grandes e luxuosos para os governos locais, alguns deles imitando famosas estruturas como o Capitólio de Washington e o Grande Palácio de Pequim.

Houve ainda, no ano passado, a denúncia contra o governo de Jinan, capital da província litorânea oriental de Shandong, que construiu uma nova sede de 370 mil metros quadrados – o que a transformava no segundo maior edifício oficial do mundo, apenas atrás do Pentágono americano.

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O prédio, com quarenta elevadores e 45.000 terminais telefônicos, custou 640 milhões de dólares. Quando ficou conhecida em outras zonas do país, sua construção despertou muitas críticas dos cidadãos chineses pelo desperdício de dinheiro público.

A fixação por erguer grandes sedes é uma amostra do furor do setor da construção da China, país que neste mesmo mês inaugurou o maior edifício do mundo em superfície (um centro comercial de 1,76 milhões de metros quadrados, em Chengdu).

Xi Jinping, secretário do Partido Comunista da China desde novembro de 2012 e presidente do país desde março prometeu medidas de austeridade que começaram timidamente no final do ano passado, com a proibição de grandes banquetes oficiais e outros atos ‘extravagantes’.

(Com EFE)

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