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Vendas de smartphones são exceção na crise

Enquanto o comércio de produtos de alto valor despencam, mercado desses aparelhos cresce e puxa vendas de celulares no país

Por Da Redação
15 jun 2015, 10h36

Só os smartphones se salvaram da queda de vendas de produtos de maior valor, como geladeiras, lavadoras, televisores, carros e até imóveis, provocada pela crise econômica que assola o país neste ano. Entre janeiro e março, a receita do varejo obtida com smartphones cresceu 34% em relação ao 1º trimestre de 2014, enquanto a média do setor de eletroeletrônicos em geral faturou 8% menos. Os dados constam de levantamento elaborado pela empresa de pesquisa GFK. No período, quase 2 bilhões de reais deixaram de entrar no caixa das lojas de eletroeletrônicos.

“A única coisa que está vendendo hoje é smartphone porque ele é o canivete suíço da era digital”, afirma o diretor da GFK para telecomunicações, Oliver Roemerscheidt. Com o bolso mais apertado, o consumidor está dando prioridade para a compra do produto porque ele agrega várias funções em um único aparelho e funciona como um computador de bolso.

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Além do smartphone ser “objeto de desejo”, Arruda atribui a alta de vendas a vários fatores. Um deles é que a telefonia no país está migrando para a nova tecnologia 4G e muitas operadoras estão com ofertas atraentes para o produto. Também a base instalada de celulares no Brasil é de aparelhos tradicionais que gradualmente estão sendo substituídos. De acordo com a GFK, de cada dez celulares vendidos, nove são smartphones.

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Um dado que surpreende é que, apesar da crise, o smartphone mais procurado não é o mais barato. Na Motorola, por exemplo, o campeão de vendas é o Moto G, que custa na faixa de 699 reais, e não o Moto E, que sai por 569 reais.

Como quase a metade do custo de produção de um smartphone está atrelada ao dólar por causa dos componentes importados, a alta do câmbio teve impacto nos preços e isso poderia inibir as vendas. Mas não foi o que se viu por enquanto.

Desaquecimento – Para Ubirajara Pasquotto, diretor da rede varejista Cybelar, com 140 lojas de eletroeletrônicos no interior de São Paulo, o smartphone tem sido a sustentação das vendas. “Mas essa curva hoje é menos acelerada do que já foi.”

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Dados preliminares da GFK, que incluem o mês de abril, mostram que a taxa de crescimento de vendas do smartphone perdeu fôlego, apesar de continuar na casa de dois dígitos. Entre janeiro e abril, o avanço foi de 29,5%, ante 34% no 1º trimestre. O produto ajudou também a melhorar o desempenho da categoria celular no período, que cresceu 22,6% em relação a 2014, já que as vendas dos modelos tradicionais caíram 60%.

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