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Vale registra lucro 48,3% menor no 2º trimestre

Ganhos da empresa recuaram para 2,662 bilhões de dólares devido à queda nos preços do seu principal produto, o minério de ferro

Por Da Redação
25 jul 2012, 18h15

O lucro líquido da Vale no segundo trimestre atingiu 2,66 bilhões de dólares, o que significa uma queda de 48,3% em relação a igual período do ano passado. O preço mais baixo do minério de ferro entre abril e junho foi o grande responsável pela piora do resultado da companhia. Em julho, o preço da commodity caiu para o menor nível em mais de oito meses. A cotação de referência no mercado à vista para o minério com 62% de ferro importado no Porto de Tianjin, na China, atingiu 125,60 dólares por tonelada seca, segundo a The Steel Index.

O Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação – ficou em 5,12 bilhões de dólares no período, com recuo de 43,6% na mesma comparação. Já a receita operacional no intervalo entre abril e junho somou 12,15 bilhões de dólares, com queda de 20,8% na relação anual. Apesar da mudança do modelo contábil para IFRS, o mercado continua acompanhando o resultado da mineradora pelo modelo US GAAP.

A alta do dólar foi outro agravante para a queda no lucro da empresa. A valorização da moeda americana frente ao real fez a Vale deixar de ganhar 2,548 bilhões de dólares na conversão cambial.

A cifra é apresentada no resultado financeiro líquido do trimestre. Dentro dessa conta, estão as variações monetárias que, sozinhas, representaram uma perda de 1,693 bilhão de dólares.

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Por outro lado, a companhia conseguiu recuperar os seus níveis normais de produção entre abril e junho. Nos três primeiros meses do ano, a Vale foi afetada pelo período de fortes chuvas que atingiu suas principais operações. A produção de minério de ferro da empresa no segundo trimestre atingiu 80,542 milhões de toneladas, com recuperação de 15,1% sobre o intervalo entre janeiro e março. De acordo com a mineradora, a produção de abril a junho foi recorde para um segundo trimestre.

O foco do mercado no resultado da Vale nesse trimestre está nas perspectivas para o preço global do minério de ferro, insumo carro-chefe da companhia. Além disso, espera-se que a companhia atualize o mercado sobre o acordo fechado com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) sobre a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), os royalties da mineração e também em relação ao marco regulatório do setor, que ainda não foi enviado para votação no Congresso Nacional. Esses devem ser os principais pontos abordados pelos analistas nas teleconferências marcadas para quinta-feira, às 10h e às 12h.

(Com Agência Estado)

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