Standard & Poor’s rebaixa nota da Samarco após desastre em Mariana
Por Da Redação
24 nov 2015, 17h55
Lama de barragem da Samarco chega ao mar no ES (Ricardo Moraes/Reuters)
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A agência de qualificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou nesta terça-feira a nota da mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e a anglo-australiana BHP, após o desastre ambiental causado na cidade de Mariana, em Minas Gerais. Em comunicado, a S&P informou que rebaixou a nota, em escala global, de “BB+” para “BB-” por considerar que a paralisação da produção após o acidente e as multas impostas contra a mineradora a afetarão financeiramente.
“A ação de rebaixamento reflete o aumento nos riscos de liquidez da empresa porque o prazo para retomar sua produção é incerto”, disse a agência. A S&P ainda colocou a nota da Samarco sob perspectiva negativa, o que deixa espaço para novo rebaixamento no curto prazo.
A agência ressaltou que o fluxo de caixa da empresa é “muito limitado” após a paralisação das operações como consequência do acidente, ocorrido no último dia 5 de novembro e no qual morreram pelo menos doze pessoas. Pelo menos outras dez ainda estão desaparecidas.
A Samarco foi multada, por enquanto, em mais de 350 milhões de reais e assinou um acordo de 1 bilhão de reais para financiar a recuperação das áreas danificadas e ressarcir as famílias afetadas, muitas das quais perderam seus lares.
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A ruptura dos diques da Samarco causou um vazamento de água, lodo e resíduos minerais que apagou do mapa o distrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana. O desastre também alagou outros seis distritos e uma enorme extensão de terras e contaminou totalmente o rio Doce, um dos mais importantes da Região Sudeste do país.
O vazamento chegou domingo ao oceano Atlântico e o mar se tingiu de uma grande mancha marrom, causando a morte de milhares de peixes apesar das barreiras de contenção que foram colocadas.
1/18 Lama que inundou o Rio Doce após rompimento de barragem da Samarco é vista no mar de Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
2/18 Gaivotas voam sobre o Rio Doce, inundado pela lama de rejeitos minerais proveniente da barragem do Fundão, da Samarco. A lama vinda de Mariana chega ao mar na costa de Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
3/18 Lama de rejeitos vinda da barragem da Samarco chega ao mar no Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
4/18 Pescador local trabalhando para uma empresa contratada da Samarco remove peixes mortos na praia de Povoação, no Espírito Santo, inundada pela lama de rejeitos da barragem da mineradora Samarco (Ricardo Moraes/Reuters)
5/18 Lama de rejeitos vinda da barragem da Samarco chega ao mar no Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
6/18 Homens observam o Rio Doce repleto de lama com rejeitos vindos da barragem de Mariana (MG), enquanto o rio se encontra com o mar em Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
7/18 Lama de rejeitos vinda da barragem da Samarco chega ao mar no Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
8/18 Pescador local trabalhando para uma empresa contratada da Samarco remove peixes mortos na praia de Povoação, no Espírito Santo, inundada pela lama de rejeitos da barragem da mineradora Samarco (Ricardo Moraes/Reuters)
9/18 Lama de rejeitos minerais proveniente da barragem do Fundão, rompida no último dia 5, chega ao oceano no distrito de Regência, em Linhares (ES), neste domingo (22). A lama chegou ao mar após percorrer o leito do Rio Doce (Gabriela Biló/Protegido: Estadão Conteúdo)
10/18 Lama de rejeitos minerais proveniente da barragem do Fundão, rompida no último dia 5, chega ao oceano no distrito de Regência, em Linhares (ES), neste domingo (22). A lama chegou ao mar após percorrer o leito do Rio Doce (Gabriela Biló/Protegido: Estadão Conteúdo)
11/18 Lama de barragem da Samarco chega ao mar no ES (Ricardo Moraes/Reuters)
12/18 A lama com rejeitos vindos da barragem de Mariana (MG), atravessa o município de Linhares e chega ao Oceano Atlântico, no litoral do Estado do Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
13/18 Lama de barragem da Samarco chega ao mar no ES (Ricardo Moraes/Reuters)
14/18 A lama com rejeitos vindos da barragem de Mariana (MG), atravessa o município de Linhares e chega ao Oceano Atlântico, no litoral do Estado do Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
15/18 Lama de barragem da Samarco chega ao mar no ES (Ricardo Moraes/Reuters)
16/18 A lama com rejeitos vindos da barragem de Mariana (MG), atravessa o município de Linhares e chega ao Oceano Atlântico, no litoral do Estado do Espírito Santo (Ricardo Moraes/Reuters)
17/18 Lama de barragem da Samarco chega ao mar no ES (Ricardo Moraes/Reuters)
18/18 Lama de barragem da Samarco chega ao mar no ES (Fred Loureiro/AFP)
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