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Spread bancário atinge o maior patamar desde 2009

Diferença entre os juros que os bancos pagam para captar dinheiro e o que cobram para emprestá-lo atingiu 29,9 pontos em maio, maior nível em seis anos

Por Da Redação
27 jul 2015, 12h04

A diferença entre os juros que os bancos pagam para captar dinheiro e o que cobram para emprestá-lo, o chamado “spread” bancário, atingiu 29,9 pontos porcentuais em maio nas linhas de crédito livre, que excluem financiamento de imóveis e rural. Trata-se do maior patamar desde janeiro de 2009, quando ficou em 30,5 pontos porcentuais, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

À época, o governo Lula havia comprado uma briga com bancos brasileiros para reduzir os juros, sob o argumento de que eram os maiores do mundo. Em 2009, a taxa básica de juros (Selic) atingia 12,75%, 1 ponto percentual abaixo dos atuais 13,75%. A presidente Dilma Rousseff repetiu a estratégia de seu antecessor e buscou derrubar os juros do mercado, motivando a concorrência através de taxas mais vantajosas de bancos públicos.

Especialistas ouvidos pelo jornal explicam que os bancos elevaram os ganhos nos empréstimos para se protegeram contra o possível aumento da inadimplência, o principal custo embutido nos “spreads”, e que deve acompanhar a queda na renda e no emprego, e também a alta de impostos de inflação.

A inadimplência das empresas nos empréstimos com recursos livres vem subindo desde dezembro e atingiu 4% em maio – em janeiro de 2009 estava em 2%, segundo dados do Banco Central. A de pessoas físicas também tem subido desde dezembro e chegou a 5,4% no mês passado.

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(Da redação)

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