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Sobe para 5 o número de mortos em explosão em navio

Segundo a BW Offshore, dona do navio, mais dois corpos foram encontrados durante as operações de busca. Quatro pessoas continuam desaparecidas

Por Da Redação
12 fev 2015, 09h36

Foram encontrados os corpos de dois desaparecidos após a explosão em um navio-plataforma da Petrobras no Espírito Santo, aumentando para cinco o número de mortos no acidente, informou nesta quinta-feira a dona do navio, BW Offshore. Na quarta-feira às 12h50 houve uma explosão na casa de bombas da FPSO Cidade de São Mateus e, até o fim da noite, três mortes haviam sido confirmadas. Quatro pessoas continuam desaparecidas. Ao todo, estavam a bordo do navio-plataforma, fretado pela Petrobras, 74 pessoas. Segundo a BM Offshore, o restante da tripulação foi resgatado, sendo que dois ainda estão internados em estado crítico. As operações de busca e salvamento continuaram por toda a madrugada e a produção da plataforma foi paralisada.

“Por motivos de segurança, nesse momento todos os funcionários foram retirados da embarcação. Os parentes das vítimas foram informados e os funcionários estão sendo atendidos por uma equipe de apoio montada pela BW Offshore Brasil”, comunica a empresa. A unidade é operada para a Petrobras pela BW Offshore. O navio Cidade de São Mateus opera nos campos de Camarupim e Camarupim Norte no litoral do Espírito Santo, a aproximadamente 120 quilômetros da costa.

“É um dia trágico para nós, nosso foco é nos funcionários e suas famílias. Não vamos descansar enquanto não encontrarmos os quatro desaparecidos. Somos gratos à Petrobras e às autoridades brasileiras pelo esforço incansável e gostaríamos de agradecer o apoio deles nesse momento”, diz Carl Arnet, CEO da BW Offshore. Na quarta-feira a Petrobras também lamentou o acidente. A estatal informou a Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP) sobre o acidente às 14 horas, mas a nota oficial foi divulgada apenas às 18 horas.

Investigação – A primeira hipótese com que a Petrobras trabalha para explicar o acidente é a de que um vazamento mal controlado por um técnico na casa de bombas da embarcação tenha originado a explosão. Segundo informações recebidas pelos investigadores, um técnico que trabalhava na manutenção do navio-plataforma detectou um princípio de vazamento, pensou ter consertado o problema e saiu para almoçar. Pouco tempo depois, a casa de bombas explodiu. Essa versão, porém, carece de detalhes e de comprovação. Até porque suscita algumas dúvidas que os técnicos que trabalham na gestão da crise dentro da estatal ainda estão tentando esclarecer.

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Em nota, Petrobras lamenta acidente com navio-plataforma

Explosão plataforma BW
Explosão plataforma BW (VEJA)
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Em nota divulgada nesta quinta-feira, a ANP contou que na noite de quarta-feira dez bombeiros embarcaram na plataforma por helicóptero da Marinha e conseguiram localizar um corpo (já contabilizado entre os cinco mortos), mas não tiveram sucesso na localização de outros corpos devido à falta de acesso à casa de bombas.

“Os dez bombeiros e as três pessoas que estavam a bordo tiveram de deixar a plataforma por volta das 2h30 da madrugada devido ao alagamento na sala de máquinas, que é contígua à sala de bombas. A plataforma ficou sem tripulação. Às 3h30, 80% do casco havia sido escaneado sem identificar danos (a água na sala de máquinas provavelmente foi proveniente da rede de incêndios)”, disse em nota a agência.

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Nesta manhã, a equipe voltou a sobrevoar a região, junto com um especialista em integridade estrutural da BW. A ANP acompanha o desenrolar do acidente na sala de crise da Petrobras, em Vitória (ES).

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