Shell vai fechar operações de petróleo e gás em até dez países
Decisão ocorre após a empresa ser comprada pelo BG Group; presidente-executivo espera que novos cortes ajudem a impulsionar ações da empresa
A Royal Dutch Shell deixará suas operações de petróleo e gás em até dez países, em medida que visa a ampliar seus cortes de custos. A decisão ocorre após a empresa comprar o BG Group por 54 bilhões de dólares.
Com a redução, a terceira já anunciada, os investimentos previstos para 2016 somam 29 bilhões de dólares – a previsão inicial era de 35 bilhões de dólares. A Shell também elevou sua meta de economias com a integração com a BG para 4,5 bilhões de dólares, alta de 1 bilhão em relação ao objetivo anterior.
O presidente-executivo da Shell, Ben van Beurden, espera que os novos cortes ajudem a impulsionar as ações da empresa, cuja performance tem ficado abaixo das rivais desde o anúncio do negócio com a BG em abril de 2015. Ele disse que a companhia focará seu crescimento no curto prazo em projetos em águas profundas no Brasil e no Golfo do México.
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A produção em águas profundas pode dobrar para cerca de 900.000 barris de óleo equivalente por dia em 2020, disse a empresa. A Shell não detalhou de que países pode sair. A Reuters noticiou anteriormente que a Shell tem planos de vender seus ativos no Gabão. A companhia também vai expandir seu negócio no setor químico, particularmente nos Estados Unidos e na China.
A empresa deu a luz verde para o investimento em uma nova central petroquímica e fábrica de polietileno nos EUA, uma de uma série de decisões de investimentos que fará neste ano conforme se depara com o acentuado declínio dos preços do petróleo nos últimos dois anos.
(Com agência Reuters)