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Setor privado dos EUA cria 135 mil vagas em maio

Dado veio abaixo da expectativa de analistas, que aguardavam a criação de 165 mil postos de trabalho no mês

Por Da Redação
5 jun 2013, 14h14

O setor privado dos Estados Unidos abriu 135 mil postos de trabalho em maio, resultado abaixo das expectativas de economistas consultados pela Reuters, que esperavam aumento de 165 mil empregos. Os dados divulgados nesta quarta-feira, junto da revisão do dado referente a abril, de um acréscimo de 113 mil vagas, ante 119 mil anunciados anteriormente.

O número é considerado um indicador sobre a tendência do relatório mensal sobre o mercado de trabalho do governo dos EUA (payroll), que engloba também dados do setor público, e será divulgado na sexta-feira.

Comentários de autoridades do Federal Reserve – o Banco Central dos EUA – nas últimas semanas têm alimentado as expectativas de que o banco pode estar apenas a alguns meses de reduzir o programa de compra de títulos que possui a finalidade de manter as taxas de juros baixas e impulsionar o emprego.

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As observações pegaram os investidores de surpresa, porque o crescimento de empregos tem sido mais modesto em três dos últimos quatro meses. Mais outro mês de contratações lentas pode deixar os investidores mais confiantes de que o Fed não irá começar a reduzir a intensidade do estímulo até, pelo menos, bem mais tarde neste ano. “Isso provavelmente diminuiria as ideias de redução (dos estímulos)”, disse a Brown Brothers Harriman em uma nota de pesquisa.

As contratações lentas, mas estáveis, devem ancorar o retorno para o crescimento econômico mais forte mais à frente no ano, à medida que o peso da austeridade do governo se enfraquece. Enquanto isso, no entanto, os gastos do consumidor fraquejam; eles caíram em abril pela primeira vez em quase um ano.

O aumento de empregos estimado deve ser suficiente o bastante para manter a taxa de desemprego em 7,5%, a mínima desde dezembro de 2008. A próxima reunião do Fed está marcada para os dias 18 e 19 de junho e a expectativa é a de que ele continue comprando títulos no montante de 85 bilhões de dólares por mês para manter baixo os custos dos empréstimos e estimular uma forte recuperação.

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(com agência Reuters)

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