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Republicanos encerram o dia sem votar plano para evitar calote

O prazo para o governo evitar um calote é quinta-feira e os partidos ainda não dão sinal de que conseguirão aprovar uma lei que permita o aumento da dívida

Por Da Redação
15 out 2013, 21h20

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, liderada pelos republicanos, não conseguiu votar um plano para eliminar a ameaça de um calote do governo nesta terça-feira. A expectativa é que as conversas retomem na manhã de quarta.

O deputado Pete Sessions, um veterano republicano, disse a repórteres após uma reunião no gabinete do líder republicano da Câmara, John Boehner, que os membros do partido tentarão desenhar um novo plano na quarta-feira.

O Senado informou que retomou conversas na noite desta terça-feira. “O senador Reid e o senador McConnell retomaram as negociações e estão otimistas sobre a possibilidade de se chegar a um acordo em breve”, declarou Adam Jentleson, porta-voz do líder da maioria democrata, Harry Reid, em referência ao líder da minoria republicana, Mitch McConnell.

O prazo para o governo evitar um calote é quinta-feira. Boehner tentou duas vezes nesta terça-feira levar ao plenário para votação um projeto de lei que amplia o limite da dívida e o financiamento do governo, mas não conseguiu obter apoio suficiente em seu próprio partido, sobretudo dos membros da ala conservadora, o Tea Party. “Eu tenho direito a um voto e ele é um ‘não'”, disse o deputado republicano Thomas Massie ao jornal Washington Post.

Enquanto o Senado, de maioria democrata, dava sinais de chegar a um acordo na segunda-feira, a Câmara ‘atropelou’ o processo e anunciou que deveria votar seu próprio projeto na tarde de terça. A atitude terminou anulando o possível consenso entre senadores, além de não levar a Câmara a lugar algum, já que o Partido Republicano não conseguiu apoio suficiente para votar o projeto.

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A pressão aumentou sobre Washington na noite desta terça, quando a agência de classificação de risco Fitch colocou a nota de crédito dos Estados Unidos, que é triplo A, em revisão negativa. A agência alega que o impasse fiscal é a principal causa para o risco de rebaixamento da nota.

O governo está a dois dias de atingir o limite de sua capacidade de financiamento. E, para que o Tesouro não dê o calote em suas obrigações de pagamento de juros sobre títulos públicos a credores, é preciso que republicanos e democratas cheguem a um acordo sobre a elevação do teto da dívida, que está, hoje, em 16,7 trilhões de dólares.

(Com Reuters)

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