Procura por crédito cresce 5,3% em abril, aponta Serasa
De acordo com economistas da instituição, cenário é ajudado pelo recuo da inadimplência e por momento favorável do mercado de trabalho
A procura de consumidores por crédito cresceu 5,3% em abril, na comparação com março, segundo mês consecutivo de alta, de acordo com a Serasa Experian. Em março, a busca dos consumidores por crédito havia subido 11,3% sobre fevereiro. “O recuo da inadimplência do consumidor e a manutenção de uma dinâmica favorável do mercado de trabalho vêm estimulando uma recuperação gradativa da demanda do consumidor por crédito, iniciada no último trimestre do ano passado, e que se manteve nesta mesma tendência durante os primeiros quatro meses de 2013”, avaliam os economistas da instituição.
Já na comparação com abril de 2012, houve um aumento de 17,5%, no mês passado. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a procura do consumidor por crédito cresceu 8,7% frente a igual período do ano passado.
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Os consumidores que ganham até 500 reais por mês apresentaram a maior taxa mensal de crescimento da demanda por crédito em abril (6,8% ante março). Todas as demais faixas de renda, de acordo com a Serasa Experian, apresentaram aumentos próximos a 5% na procura por crédito no último mês.
No acumulado do ano até abril, também são os consumidores de ganhos de até 500 reais mensais que mais aumentaram a procura por crédito, com alta de 15,3% frente aos primeiros quatro meses de 2012. Em seguida, com expansão de 11,0%, estão os consumidores que recebem entre 500 e 1.000 reais mensais.
As menores taxas de expansão da demanda por crédito no acumulado do ano até abril estão concentradas nas camadas de maiores rendas da população. Os consumidores que ganham entre 5.000 e 10.000 reais mensais aumentaram em 2,6% a busca por crédito no quadrimestre e os consumidores com rendas superiores a 10.000 reais mensais aumentaram em 3,9%.
A região Nordeste apresentou a maior alta na demanda dos consumidores por crédito em abril ante março (13,8%), seguida pelo Norte (8,2%), Sul (5,0%), Centro-Oeste (3,3%) e Sudeste (2,5%). No acumulado do ano, o Norte apresentou a maior alta (19,0%), seguido pelo Nordeste (16,0%), Sudeste (6,8%), Sul (6,2%) e Centro-Oeste (4,4%).
(com Estadão Conteúdo)
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