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Vendas no varejo crescem 1,1% em abril

Segundo CNDL, as vendas apresentaram alta de 7,34% em comparação ao mesmo período do ano passado

Por Da Redação
9 Maio 2013, 17h28

As vendas no varejo cresceram 7,34% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, e aumentaram 1,1% ante março, informou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), baseado no levantamento realizado pelo Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A pesquisa é feita com mais de 150 milhões de cadastros de pessoas físicas (CPFs) em 800 mil pontos de vendas.

O resultado de abril demonstra, de acordo com economistas da CNDL e do SPC Brasil, que “o mercado de crédito continua apresentando expansão considerável neste início de ano, motivado, sobretudo, pelos índices recordes de empregabilidade e de oferta de crédito, com prestações alongadas e juros mais baixos”.

A entidade destacou ainda que o movimento nas lojas foi beneficiado pela maior quantidade de dias úteis e ausência do feriado prolongado da Páscoa, que caiu em março. No acumulado do ano, o crescimento chega a 8,5%.

A inadimplência subiu 5,84% em abril em comparação com o mesmo mês do ano passado, e 0,12% sobre março. Esse aumento, no entanto, é o menor desde agosto de 2012. Para a CNDL, a proximidade com o Dia das Mães impulsionou as vendas do comércio e a regularização de dívidas. O índice de recuperação de crédito cresceu 6,92% em abril na comparação com o mesmo mês de 2012, e 3,92% em relação a março deste ano.

Leia ainda: Varejo se mostra otimista com próximos meses, diz FGV

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No acumulado do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, a inadimplência subiu 8,72%. “O período mais crítico da inadimplência é o mês de março, quando o bolso do consumidor fica mais pesado para quitar tanto as prestações das compras a prazo contraídas no Natal como as contas tradicionais de início de ano, como IPTU, IPVA e rematrículas escolares”, avaliou Ana Paula Bastos, economista do SPC Brasil.

O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, prevê que as vendas no varejo devem crescer 6% neste ano. Ele avalia como “positivos” os dados apresentados. “Os números mostram que ainda tem espaço, principalmente no segundo semestre, de uma manutenção do crescimento de venda baseada na concessão de crédito”, afirmou.

Inflação – De acordo com Pellizzaro, a inflação registrada no Brasil nos últimos meses não reduziu as vendas, mas provocou uma mudança nos tipos de produtos consumidos, uma migração da compra de produtos premium para os de menor qualidade. O fato também ocorre no setor farmacêutico, por exemplo. “As marcas premium estão sofrendo”, afirmou.

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Pellizzaro disse ainda que a inflação no setor de alimentos é a mais preocupante, “tanto para a CNDL quanto para qualquer governo”. Ele conta que, “com a inflação nos alimentos, a pessoa se sente mais pobre todos os dias, toda vez que vai ao mercado”.

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(com Estadão Conteúdo)

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