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Presidente do TCU diz que mudança no superávit é ‘improvisação’

Augusto Nardes condenou o projeto enviado pelo governo ao Congresso que flexibiliza a meta de superávit primário

Por Da Redação
12 nov 2014, 15h07

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes classificou de “improvisação” o projeto enviado ao Congresso pelo governo federal para flexibilizar a meta do superávit primário deste ano. “É uma improvisação que nós gostaríamos que não acontecesse no país”, disse Nardes nesta quarta-feira. Em visita ao Congresso, o presidente do TCU afirmou que irá propor a governadores e ao governo federal um “pacto pela boa governança”, na expectativa de que isso “minimize a questão da improvisação, o chamado “jeitinho brasileiro”.

“Não queremos mais essa questão de atropelo, de liberar recursos trinta dias, nos últimos 60 dias, para o governo fazer caixa e acertar suas contas. O Brasil tem que acabar com essa improvisação, com esse jeitinho de acertar as contas. Temos que ter um planejamento adequado.” Segundo Nardes, a Previdência é um dos grandes “gargalos” a serem corrigidos, onde há 2,3 trilhões de reais não contabilizados. “Chamamos o ministro da Fazenda quando descobrirmos que não foram contabilizados 2,3 trilhões de reais em relação à Previdência Atuarial (…). Estabelecemos um prazo para o ministro da Fazenda acertar isso.”

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O presidente do TCU esteve no Congresso para entregar relatório aprovado na semana passada com recomendações de nove obras que devem ser paralisadas ou ter recursos retidos. A lista, que inclui as obras da refinaria de Abreu e Lima, é uma sugestão do TCU aos parlamentares, que podem ou não acatá-la no momento em que analisarem a lei orçamentária para 2015.

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira que o Legislativo tem a “obrigação” de aprovar o orçamento do próximo ano e que “há um esforço no sentido de que isso aconteça”.

Os parlamentares têm de aprovar, ainda no âmbito da Comissão Mista de Orçamento (CMO) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015, para então enviá-las ao plenário do Congresso.

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(com agência Reuters)

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