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Petrobras nega demissão de engenheiro ligado a Renato Duque

Segundo a empresa, não há evidência de dolo, má fé ou recebimento de benefícios por parte de empregados citados nos relatórios das comissões internas de apuração

Por Da Redação
19 nov 2014, 18h43

A Petrobras afirmou nesta quarta-feira, em nota, que vem promovendo mudanças em seu quadro gerencial, e que não realizou demissão por conta suspeitas de atos ilícitos em contratações de obras em refinarias, conforme noticiou a agência Reuters no início da tarde. Segundo a Petrobras, as “mudanças” ocorrem em função dos resultados de comissões internas de apuração que apontaram “o não cumprimento de procedimentos normativos internos”.

“É importante ressaltar que não houve demissões na companhia, já que não há evidência até o momento de dolo, má fé ou recebimento de benefícios por parte desses empregados citados nos relatórios das comissões internas de apuração”, disse a empresa em nota.

Segundo a Petrobras, as funções gerenciais não são permanentes, sendo, portanto, de livre nomeação a qualquer momento por parte da Petrobras.

No início da tarde, uma fonte a par da situação disse que a estatal afastou um funcionário ligado à Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Materiais após a identificação de cerca de 15 empregados suspeitos de irregularidades.

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A exoneração teria ocorrido como resultado de investigação de uma comissão interna da estatal que identificou supostos desvios de recursos em contratos com empreiteiras ligadas às obras da Refinaria do Nordeste (Rnest), em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), segundo a fonte.

Renato Duque, o fiel soldado do PT na Petrobras

Vice-presidente da Camargo Corrêa se cala em depoimento

Lava Jato — Deflagrada em março de 2014, a Operação Lava Jato foi lançada inicialmente para investigar um esquema de lavagem de dinheiro em vários Estados, que seria comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Dias após a prisão de Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso por suspeita de destruir documentos.

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Costa e Youssef firmaram acordos de delação premiada com a Justiça e os depoimentos dados por ambos levaram a uma nova fase da operação, em foram presos Duque e os executivos das empreiteiras.

Em depoimento, Costa disse que empreiteiras formaram cartel para realizar as obras da Petrobras e que cobravam um sobrepreço da estatal. Parte dos recursos arrecadados, segundo Costa, seriam repassados a partidos políticos como PT, PP e PMDB. Outra parcela ficaria com os diretores envolvidos e com operadores que repassavam os recursos, entre eles Youssef.

Na terça-feira, a Justiça decidiu manter Duque preso além de outros cinco detidos na operação. Outros 11 foram liberados.

(Com Reuters)

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