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Oito bancos europeus são reprovados em teste de stress

As simulações avaliaram a capacidade de 90 instituições de crédito da Europa; 16 bancos passaram, mas por uma margem muito estreita

Por Da Redação
15 jul 2011, 13h35

Testes de 2011 examinaram a capacidade dos bancos de 20 países de suportar dois anos de aumento do desemprego, queda dos preços dos imóveis e outras condições adversas

Oito bancos (ou 8,9% do total de instituições testadas) foram reprovados nos testes de stress da União Europeia, registrando um déficit de 2,5 bilhões de euros em capital no pior cenário econômico, reportou o The Wall Street Journal, citando a Autoridade Bancária Europeia (EBA). Os testes de stress são simulações realizadas em computador que visam prever como reagirão as instituições financeiras em diferentes condições da economia.

O órgão regulador da União Europeia afirmou que outros 16 bancos passaram por uma margem estreita pelos testes, que avaliaram a capacidade das 90 principais instituições de crédito da Europa para suportar uma deterioração da economia e choques no sistema financeiro.

Os bancos da Espanha, cuja economia e sistema bancário ainda estão lutando para se recuperarem do colapso do mercado imobiliário, foram os que apresentaram o maior número de falhas nos testes. Cinco instituições de crédito do país foram reprovadas por terem colchões de capital inferiores a 5% de seus ativos ponderados pelo risco. Outras sete passaram por uma margem estreita na avaliação, apresentando colchões de capital entre 5% e 6%.

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Dois bancos gregos e um austríaco também foram reprovados nos testes, segundo a EBA.

Além da Espanha, os países com instituições de crédito que passaram por uma margem estreita nos testes são: Chipre (um banco), Alemanha (dois bancos), Grécia (dois bancos), Itália, (um banco), Portugal (dois bancos) e Eslovênia (um banco). Na Irlanda, que recebeu um pacote de resgate internacional no ano passado após uma crise de seu sistema bancário, todos os três bancos avaliados passaram nos testes.

Expectativas – Analistas e investidores esperavam que entre 5 e 20 bancos seriam reprovados nos testes e precisariam levantar dezenas de bilhões de euros em capital novo. Os testes realizados no ano passado foram amplamente desacreditados por terem sido muito complacentes e aplicados de forma inconsistente, reprovando apenas sete instituições, com um déficit de capital combinado de 3,5 bilhões de euros.

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Os novos testes, que foram realizados desde o início de março, representam a tentativa mais recente dos formuladores de políticas públicas para conter a longa crise financeira do continente. O objetivo é abrandar os temores de investidores, analistas, reguladores e de alguns banqueiros de que as instituições de crédito europeias estejam assentadas em enormes pilhas não reveladas de empréstimos e valores mobiliários arriscados, o que poderia prejudicar o sistema bancário e economias inteiras.

Os testes de 2011 examinaram a capacidade dos bancos de 20 países de suportar dois anos de aumento do desemprego, queda dos preços dos imóveis e outras condições adversas, considerada por reguladores como os piores cenários.

Bancos com colchões de capital inferiores a 5% de seus ativos ponderados pelo risco, apontados pelo teste, precisarão levantar até o final do ano novos fundos através da venda de ações, negócios ou ativos. Aqueles que não conseguirem, terão de pedir ajuda dos seus governos nacionais.

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(com Agência Estado)

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